Uma brasileira fora da caixa

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Eleita uma das mais criativas em negócios, a carioca Alessandra Lariu faz publicidade de um jeito diferente
Por Rafael Barifouse

A carioca Alessandra Lariu sempre gostou de fugir às regras. Formou-se em produção editorial enquanto seus colegas optavam por jornalismo ou publicidade. Começou a trabalhar com internet quando a rede ainda dava os primeiros passos. Hoje, fazer diferente é sua profissão. Como diretora do grupo digital da agência McCann Erickson na sede da empresa, em Nova York, Alessandra é responsável por usar novas tecnologias ao criar campanhas irreverentes para clientes como Mastercard, HP e GM. Seu mais recente projeto é um videogame criado para um banco atrás de clientes jovens. “O que faço não é publicidade tradicional. Busco gerar um envolvimento com o público”, diz Alessandra, eleita a 29ª pessoa mais criativa do mundo dos negócios pela revista americana Fast Company. Mas nem sempre é fácil executar suas ideias, porque muitos clientes não as entendem. “Tenho de trabalhar três vezes mais para convencê-los de que dará certo”, diz Alessandra.
Hoje com 37 anos, Alessandra pagou um preço alto pelo pioneirismo. Nunca teve, por exemplo, em quem se espelhar. Foi com frequência a única mulher nas agências em que trabalhou. Há três anos, fundou a SheSays, uma organização de apoio a profissionais do mercado digital. Com presença nos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido e mais de 3 mil membros, a entidade promove eventos, coloca suas participantes em contato com mentoras e dá um prêmio anual, o Salto Dourado, a trabalhos que se destacam. “Não sou uma feminista de queimar sutiã”, diz. “Mas quero ajudar outras mulheres a chegar onde estou”.

Fonte: Época Negócios Online

Mulheres e consumo

Fonte: Sohia Mind




Além de roupas, acessórios e maquiagem, os produtos tecnológicos têm feito cada vez mais a cabeça das mulheres. Uma pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do grupo Bolsa de Mulher, com 712 mulheres com idades entre 18 e 60 anos de todo o Brasil, revela que 81% delas pensam em adquirir algum produto tecnológico nos próximos seis meses.
A TV de alta definição está no topo da lista de intenção de compras, com 45%, seguida por notebooks (29%), máquinas fotográficas digitais (25%), netbooks (16%) e videogames (13%). Só depois começam a aprarecer aparelhos celulares como os smartphones (13%) e o iPhone (11%), por exemplo. O estudo revela ainda que 58% das mulheres comprariam algum aparelho usado, mas apenas se fosse de uma pessoa de confiança. A internet (86%) é o principal meio usado por elas para se informarem sobre as novidades tecnológicas, seguida pela TV (55%). Na hora de comprar, 75% das entrevistadas pesquisam o melhor preço, “off e online”. Sessenta e cinco por cento buscam informações na internet, 41% visitam o site do fabricante do produto e 39% pedem indicação de pessoas de confiança que tenham o produto desejado. Preço (35%), segurança (28%) e garantia (21%) são os itens que as mulheres mais levam em consideração na hora de decidir entre uma grande loja de varejo ou lojas virtuais para realizar a compra.



Entre os fatores mais importantes destacados por elas na hora de escolher um produto, estão várias funcionalidades agrupadas (63%); uso para estudos e trabalho (47%) lazer (36%); e possibilidade de compartilhar com outras pessoas da família (27%). Já entre as características que elas julgam necessárias para a aquisição do próximo produto tecnológico, as mais importantes são alta qualidade, performance de som, imagem, facilidade de manuseio, alta capacidade de armazenamento de dados, velocidade de processamento de dados, acesso à internet, e design moderno e atraente.



A Sophia Mind é focada em compreender profundamente as mulheres e a ajudar seus clientes a maximizar as oportunidades de comunicação com elas. A empresa busca desvendar o que, quando e a maneira que elas querem e será a responsável por entender as oportunidades do mercado e antecipar tendências.

                                                                                                               Revista próxxima setembro 2010

A mulher na sociedade e na propaganda

Fonte: IBOPE
Na seção: Biblioteca - Área: Papers
Data de publicação: 26/05/2004


Mulheres consideram o universo da propaganda muito masculino
Segundo paper da Millward Brown Brasil, as mulheres têm dificuldade de lembrar alguma marca ou propaganda voltada para o público feminino


O paper De Amélia a Pagu: a evolução do papel da mulher na propaganda mostra que as consumidoras consideram o universo da propaganda muito masculino e acham raras as marcas que conseguem uma comunicação com que as mulheres se identifiquem. O estudo, assinado por Sílvia Quintanilha e Raul França, diretores da Millward Brown Brasil, foi apresentado no Congresso Brasileiro de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia, realizado entre os dias 22 e 24 de março pela Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP).

De acordo com a etapa qualitativa do estudo, na qual foram realizadas quatro discussões em grupo, "espontaneamente, elas [as mulheres] têm dificuldade de lembrar alguma marca ou propaganda que compreenda o universo feminino, mesmo tendo sido previamente estimuladas a procurar em casa exemplos de anúncios que falassem bem com as mulheres e outros que não o fizessem".
Promessas milagrosas não funcionam

O estudo revelou também que, dentre os anúncios selecionados e avaliados, os que "não falavam bem às mulheres", mostravam, de maneira geral, promessas mágicas de transformar as mulheres em algo que elas não são, pelo simples uso do produto anunciado, em geral dietas para emagrecimento ou fórmulas milagrosas de embelezamento.

Essas peças de comunicação, segundo as pesquisadas, dirigiam-se a "mulheres fúteis, superficiais e interessadas em conseguir as coisas sem muito esforço", perfil paradigmatizado pelas modelos e atrizes que vivem da exposição constante do próprio corpo e da freqüência indiscreta às páginas de fofoca da imprensa nacional.

Carro feminino
Um dos cases apresentados pelos autores no evento indicou a ascensão da mulher como público-alvo (target) de campanhas publicitárias de uma categoria que antes era percebida como tipicamente masculina: automóveis. O exemplo citado foi o das peças publicitárias do Fiat Pálio que utilizavam o mote "é hora de rever seus conceitos". As propagandas geralmente apresentavam mulheres com opiniões e ocupando posições e cargos que fogem ao paradigma machista, forçando o homem a se atualizar e rever convicções.
De acordo o paper, após assitirem aos comerciais em questão "as proprietárias de Fiat mencionaram-na como um bom exemplo de marca que conversa bem com as mulheres". Curiosamente, metade das mulheres da amostra possuíam o automóvel Fiat Palio.


Na primeira fase do estudo, etapa de desk research, foram utilizados como fonte de informações os bancos de dados dos produtos Link Test e Advanced Tracking Programme, ambos da Millward Brown Brasil, empresa do Grupo IBOPE. Os resultados dessa etapa do estudo indicam que a "estratégia da Fiat revela uma boa fórmula para que se resolva a difícil equação de como a comunicação de automóveis pode falar especialmente com as mulheres, sem deixar de atingir de forma eficaz o público masculino e não feminilizar a marca".


A mulher na sociedade e na propaganda
O estudo sugere que a conquista da mulher de um papel importante na cadeia produtiva e na sociedade ainda não se refletiram plenamente na propaganda. No paper apresentado, os autores chamam a atenção para o fato de 25% dos domicílios da região Sudeste serem atualmente sustentados por mulheres, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sabe-se que, além de responsáveis diretas ou indiretas pela compra de grande parte dos bens de consumo duráveis do lar, as mulheres representam metade da população brasileira, o que justifica, de acordo com o paper, que a mulher adquira importância cada vez maior na propaganda, tanto como consumidores, ou seja, público-alvo, quanto como personagens vitais da atividade.

(PARTE DA PESQUISA)
Essas mulheres e a propaganda.
Essa indignação se reflete claramente na avaliação que elas fazem da comunicação, de maneira geral.
Elas consideram e verbalizam que o universo da propaganda ainda é masculino e são raros os exemplos de marca que conseguem uma comunicação com que essas mulheres se identifiquem. Espontaneamente elas têm dificuldade de lembrar alguma marca ou propaganda que compreenda o universo feminino, mesmo tendo sido previamente estimuladas a procurar em casa exemplos de anúncios que falassem bem com as mulheres e outros que não o fizessem.

Os anúncios selecionados pelas pesquisadas nos foram enviados com antecedência e serviram como filtro complementar nos casos de dispensa de excedentes de recrutamento.

Nossa primeira surpresa foi constatarmos que as marcas que havíamos de saída julgado serem aquelas que melhor se comunicavam com o que estamos chamando de nova mulher, tinham uma presença apenas residual entre os anúncios selecionados que falavam bem com as mulheres.

Esses, consistentemente se dirigiam a mulheres as quais elas se referiram posteriormente como “classudas” – não tão jovens, mais para os quarenta anos, discretas e elegantes, próximas a uma Luísa Brunet, embora não necessariamente bonitas.

Esses anúncios mostravam uma série de assessórios adequados a esse perfil de mulher: jóias, artigos em couro e lingéries de marcas caras, perfumes importados e cosméticos – ambos, categorias e anúncios, imutáveis há muitos anos e tradicionalmente voltados a mulheres de alto poder aquisitivo, o que apenas em poucos casos correspondia à realidade vivida pelas mulheres de nossa amostra. Não que elas não consumam esses produtos e marcas caras, mas o fazem em ocasiões esporádicas ou os têm como sonho de consumo.

Os anúncios selecionados, que não falavam bem às mulheres, mostravam, de maneira geral, promessas mágicas de transformar as mulheres em algo que elas não são, pelo simples uso do produto anunciado – em geral dietas para emagrecimento ou fórmulas milagrosas de embelezamento. Essas peças de comunicação, segundo as pesquisadas, dirigiam-se a mulheres fúteis, superficiais e interessadas em conseguir as coisas sem muito esforço. Perfil paradigmatizado pelas modelos e atrizes que vivem da exposição constante do próprio corpo e da freqüência indiscreta às páginas de fofoca da imprensa nacional.

Vemos então, de um lado, a comunicação tradicional feita para as mulheres desde sempre e, de outro, uma comunicação feita “para idiotas”, segundo as próprias pesquisadas.

Ora, se é assim, aonde foram parar no imaginário das mulheres, aquelas marcas que investem milhões para entendê-las melhor e comunicar-se com elas? (E os números – tanto no que se refere a vendas, como aos resultados de pesquisa – revelam que tal atitude de fato está correta.)

A resposta talvez venha delas próprias. Depois de definir, por intermédio dos anúncios que elas selecionaram, com que tipo de mulher as pesquisadas se identificam, passamos a falar sobre comerciais de TV. E aí nossa segunda surpresa: aquelas marcas que esperávamos ouvir, mesmo depois de toda essa conversa, não surgiram de imediato.

Ao falar de filmes publicitários, invariavelmente vem à baila a revolta contra a exploração da mulher como objeto nas propagandas, mais marcadamente as propagandas de cerveja, de maneira geral.

Em seguida vêm as propagandas de automóveis e todo o cenário automotivo, notoriamente masculino até o limite do machismo, pela maneira como as mulheres são tratadas no trânsito, nas revendas e nas oficinas.

Um ou outro filme é mencionado como interessante, não necessariamente por ser dirigido a (ou por tratar bem) as mulheres, porém mais freqüentemente por ser criativo, ou inteligente, ou bem humorado, ou simplesmente por ser bem feito. Só a muito custo uma ou outra marca daquelas bem avaliadas nos pré-testes vieram à tona.

O que se vê então, é que todo o panorama é de tal maneira injusto e desfavorável ao universo feminino, que a indignação acaba não privilegiando os esforços em outro sentido, muito embora eles sejam efetivos.


A mulher de hoje não é um ser híbrido entre Cinderela e Rosa de Luxemburgo, estando, contudo, ainda próxima da Gata Borralheira, dada a sobrecarga de seu cotidiano.

Quem são essas mulheres:


Oi meninas.
Sei que muitos meninos também acompanham o blog, mas hoje vou falar mais com elas.
Já faz um tempo que estou com vontade de falar do perfil atual da mulher no mercado de trabalho. Nós que muitas vezes sabemos muito bem o que queremos, mas por vezes nos vemos em um imenso conflito, sem saber quem somos e para onde ir. Não temos um modelo a seguir pois nossa geração é uma geração nova.]Os últimos 20 anos da humanidade foram sem dúvida de maio evolução que muitos séculos antes disso, não deixando nenhuma regra prescrita para seguirmos. Portanto, resta-nos saber se estamos aprendendo na prática para deixar algum ensinamento para o futuro, ou se já aprendemos o suficiente com o passado e agora já estamos ensinando. *em tempo real e online.

Pesquisando na internet achei uma pesquisa que revela - nada novo - um pouco do perfil da chamada "mulher moderna". Achei muito interessante porque tem a ver com o que queremos tratar aqui no blog, a garota de negócios que existe dentro de cada mulher moderna. Vou tirar uma parte da pesquisa que são dados técnicos, e focar no mais importante, as características e conclusões.

Aí vai:
>> De Amélia a Pagu – A Evolução do Papel da Mulher na Propaganda
Autores: Silvia Quintanilha                                       Raul França Filho
silvia.quintanilha@br.millwardbrown.com              raul.franca@br.millwardbrown.com

Mário Lago foi profético na letra da canção Amélia, quando disse “... nunca vi fazer tanta exigência, nem fazer o que você me faz; ai meu Deus que saudade da Amélia, aquilo sim é que era mulher!” Ele antecipava, então, o desencontro de papéis por que passam hoje homens e mulheres; uns por que perderam o bastão de chefes incontestes do lar e elas, transformadas em Pagus “indignadas num palanque”, como na composição de Rita Lee, se vêem acumulando funções e responsabilidades dentro e fora de casa.


As mulheres foram à luta nos anos 60 e 70 e obtiveram uma série de conquistas; “conquistaram seu espaço”, como se diz no jargão feminista já gasto, ocupam cargos importantes em importantes empresas e na esfera governamental, além de serem responsáveis pela manutenção de 25% dos domicílios na região Sudeste, segundo dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, encarregado de realizar o Censo Demográfico nacional).

As mulheres hoje representam metade da população brasileira e têm visto crescer sua participação não só no mercado de trabalho, como no comando de grandes empresas, na administração pública e na chefia da família – principalmente nas regiões mais desenvolvidas do país.

Além disso, são direta ou indiretamente responsáveis pela compra de grande parte dos bens duráveis, serviços e produtos de consumo do mercado nacional. Daí a importância cada vez maior das mulheres para a propaganda, tanto como consumidoras, quanto como personagens vitais na cadeia produtiva da economia brasileira.

Mas e os homens no meio disso tudo, como ficaram? Aqueles indivíduos que cresceram em famílias constituídas sob valores anteriores aos movimentos de liberalização dos costumes, com um pai que dava as ordens e a mãe dona-de-casa, tiveram que mal adaptar-se a companheiras que também chegam em casa cansadas depois de um dia de trabalho, trânsito e conduções lotadas. Quem, nesses termos, provê a casa de mantimentos e garante a alimentação de todos? Os homens a contragosto passaram a dividir tarefas e freqüentar recantos domésticos antes reservados apenas às mulheres.

No entanto, as mulheres estão muito longe de estarem satisfeitas. Elas mostram-se, sim, senhoras do que conquistaram, mas ainda há queixas de contrapartidas e dificuldades de adaptação. “Os homens são eternas crianças. Cultivam a vida inteira um humor adolescente. Não têm a menor sacação de si próprios (...) são capazes de esquecer a hora, o jantar, a mulher e a família com a maior displicência.” Constata a jornalista Silvia Campolim na introdução de seu livro com o psicanalista Luiz Tenório O. Lima (Enquanto as mulheres mandam, os homens fazem o que têm vontade – São Paulo: Globo, 1998.) mas admite mais adiante que “... achei melhor rever algumas de minhas expectativas femininas e, por que não dizer, feministas. Afinal, os homens não tinham os mesmos hormônios (...) e a sociedade há tempos vinha fazendo a sua parte para aliviar nosso fardo (...). Por que continuávamos insistindo, pois, em gerenciar com mão de ferro a espécie?”


E foi assim que encontramos nossas consumidoras no estudo que realizamos. Satisfeitas com suas conquistas, tendo em vista a injusta falta de liberdade e direitos que as mulheres viviam mais intensamente na primeira metade do século XX, mas sentindo-se agora injustiçadas com a sobreposição de papéis – o famoso “turno triplo”.

As mulheres sabem que se desdobram mais do que os homens o fizeram diante das circunstâncias da vida contemporânea, para cumprirem satisfatoriamente o papel adicional de profissionais, além de esposas e mães. Ainda não existe a situação ideal, uma vez que o equilíbrio não foi encontrado, mas mesmo assim, não raras vezes, elas estão conformadas com o que conseguem de cooperação dentro de casa, de homens que tentam superar suas limitações.

A mulher de fato mudou. Na literatura, na música popular e na vida deixou de ser coadjuvante e passou a protagonista de seu próprio destino. <<<


PARTE 2:
Quem são essas mulheres?


Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão (Pagu – Rita Lee / Zélia Duncan)


A etapa qualitativa deste trabalho encontrou mulheres consolidadas na condição de sobrecarga referida no início deste trabalho. Mulheres que não hesitam em afirmar que sexo frágil são os homens, que não suportariam metade do fardo a que elas são e foram submetidas na vida: quando pequenas, além de se saírem melhor nos estudos, são obrigadas a ajudar suas mães nas tarefas domésticas, enquanto vêem seus irmãos irem ao futebol com seus pais.

Mais tarde saem de casa para disputar vagas no mercado de trabalho com os homens e, diante da necessidade de provarem ser tão capazes quanto eles, acabam sendo mais dedicadas e até melhores, muitas vezes com salários menores queos de seus colegas pelo desempenho das mesmas funções.

Quando namoram, queixam-se da insegurança do sexo oposto que muitas vezes não admite que suas companheiras tomem iniciativas na cama; ao se casarem, essas mulheres têm que ser ao mesmo tempo donas-de-casa, mães, profissionais e estarem prontas a cuidarem de seus maridos, os quais quando se dispõem a dividir tarefas mais atrapalham do que ajudam a aliviar esse fardo.

A vida a dois é cheia de percalços e observamos que muitas vezes casamentos são desfeitos e novas relações se constroem em bases mais iguais e cooperativas, o que sugere um aprendizado de parte a parte; mulheres com menos expectativas e mais limites colocados, de um lado, e, do outro, homens que perceberam não ter outra opção a não ser colaborar e fazer as coisas direito, ou porque não há quem o faça, ou porque alguém e a dinâmica doméstica acabarão sendo sacrificados. Parece que estamos passando por uma fase de transição.

Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta (Pagu – Rita Lee / Zélia Duncan)


Essa transição, no entanto, não é fruto de uma postura comprometida com as lides feministas dos anos 60 e 70, mas sim da realidade. As mulheres que pesquisamos não são necessariamente modernas, algumas têm até posições bastante conservadoras em relação à criação dos filhos e liberdade das filhas.


As coisas estão mudando porque as circunstâncias estão exigindo essas mudanças; sucessivas crises econômicas obrigam a classe média a um controle de gastos que não permite mais uma empregada todo o tempo à disposição, maridos cansados lendo os jornais do dia vestindo pantufas e filhos ao redor esperando o jantar.

O conceito de família também está mudando e nossas pesquisadas vivenciam isso quando são responsáveis pelo sustento de pais idosos, cuja aposentadoria mal dá para as necessidades mais básicas; ou quando se vêem só com os filhos porque o marido “não segurou a onda”.

Há aquelas que se queixam mesmo de “falta de homens no mercado” e atribuem isso ao medo que muitos deles têm dessa nova mulher – guerreira, mas vítima das circunstâncias.


Elas têm plena consciência de que o mundo ainda é governado pelos homens, em detrimento de suas necessidades e apesar da certeza de serem melhores, ficando assim ainda mais indignadas com sua situação. <<<

Mulheres na produção

A Johnson Controls, fabricante de baterias automotivas, acaba de integrar oito mulheres ao seu quadro de colaboradores da unidade de Sorocaba. Pela primeira vez, as novas funcionárias vão trabalhar na linha de produção, sendo seis na fábrica de baterias para motos e outras duas na divisão de injeção de plásticos. A contratação faz parte do Projeto Inclusão & Diversidade, que tem como objetivo criar um ambiente de trabalho que promova a participação e o engajamento cada vez maior das pessoas.

Com idade entre 25 e 40 anos, as oito mulheres contratadas para trabalhar na operação de máquinas receberam treinamento de aproximadamente 40 horas, realizado para todos os novos funcionários da Johnson Controls. Além disso, as colaboradoras participarão dos programas contínuos voltados para a formação profissional e o aprimoramento das habilidades.

Segundo Juliana Cragg, coordenadora de Recursos Humanos da Johnson Controls, a contribuição da mulher pode ser muito importante para esse novo projeto da empresa. “Temos a previsão de contar com 70 mulheres trabalhando no chão de fábrica, o que representa 8% do total de funcionários, meta que também foi estabelecida em outros países, como o México. Como anteriormente o setor era composto somente por homens, a empresa irá construir vestiários e banheiros para acomodar melhor as novas colaboradoras”.


“Por ser a primeira vez que contratamos mulheres para trabalhar na linha de produção, desenvolvemos um programa com os líderes das respectivas áreas e a receptividade foi excelente e muito positiva”, afirmou.

Inclusão & Diversidade


O Projeto Inclusão & Diversidade, implementado recentemente, surgiu em um workshop realizado na unidade da Johnson Controls, nos Estados Unidos, sobre inclusão - onde as diferenças são valorizadas - e diversidade - as experiências que cada trabalhador agrega à empresa. Foram iniciadas ações de acordo com a necessidade de cada unidade, que garantem o crescimento da empresa. “A diversidade está sendo olhada mundialmente, mas cada região vai fazer os seus planos de ação conforme a cultura de cada local”, explica a Juliana.


Os planos de ação para Sorocaba envolvem MiniBA – desenvolvimento para liderança feminina -, a criação do comitê de diversidade, com reuniões regulares, e a contratação de mulheres para trabalhar na linha de produção da fábrica.

(fonte: site novo meio)

Garotas de Negócios

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O que está acontecendo afinal?
Por que não podemos obter riquezas muito além do necessário apenas para os suprimentos básicos da vida cotidiana?
Por que vivemos neste círculo vicioso ano após ano que só permite ficar no mesmo lugar preocupados demais com nosso sustento e preocupados de menos com o nosso futuro financeiro?
Qual é o carma, ou maldição, ou lei, que faz com que os filhos prossigam seguindo o caminho errôneo dos pais?
Não faz sentido que vivamos o tempo todo em meio a tantas riquezas e mermaneçamos pobres exatamente como no passado, e como nossos antepassados. Quando digo pobre, não falo do tamanho do limite do cheque especial de cada u ma, pois "a riqueza de uma pessoa não se acha na bols que carrega. Uma bolsa gorda fica logo vazia se não houver constante fluxo de ouro", já dizia Arkad. Falo da capacidade de produzir lucros contínuos, inteligência, força de vontade, disciplina...
O que não entendo é porquê trabalhamos tanto todos os dias, nos esforçando para desenvolver nossas funções com excelência, esperando às vezes uma bênção dos céus que nunca chega, e o reconhecimento (que também não).

Ao contrário, o que acontece?
Essas coisas vão escondendo nossos sonhos no porão e nossas expectativas por um futuro diferente ou melhor deixam de existir, ofuscadas por uma triste REALIDADE.
Pode ser, que para algumas, a realidade nem seja tão triste, mas quanto à sua riqueza, não conseguem aumentá-la ou nem meesmo mantê-la.
Culpa do governo? De seus pais? Sua? Do diabo?
Não culpe ninguém ainda querida.
Primeiro precisamos aprender como outras pessoas conseguem fazer renda e pelo menos tentarmos fazer como elas. Isso não se aprende na escola, nem na faculdade, pode ter certeza.
Você nunca se perguntou se não há algum segredo que devamos buscar até encontrar? Eu já, e estou procurando.
Quero fazer um desafio a você:

Queira muito ter uma renda fluindo continuamente para sua conta, queira ser bem sucedida em relação ao dinheiro, para conseguir realizar sonhos e fazer ser possível tudo que desejar; deseje o sucesso, o crescimento, não importanto se você não tem nem um real na carteira ou se tem muito mais que isso.
Queremos nos tornar Garotas de Negócios dispostas a aprender. Já é um passo enorme rumo ao sucesso.
Aprender a economizar, a administrar o que ganhamos, multipicar nossa renda, e se ainda não somos assim é porque nunca procuramos ser assim.
Tudo que nos empenhamos pra fazer, nossas chances de alcançar aumentam, e se para este propósito devotarmos nossos melhores esforços, nisto teremos êxito.
Você pensa assim também?

Um beijo.

teaser:

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pessoal, estou preparando um post bem legal sobre o acesso de deficientes físicos ao mercado de trabalho...
aguardem...

O que diz Stephen Kanitz

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Para mim, o melhor economista de todos os tempos, e note que sua formação é como Administrador.
Esta postagem é a mais recente de seu blog. A coloquei aqui porque a vi pessoalmente no Maxi Mídia Sat do ano passado. Muito interessante:

As Sete Fases de Uma Crise - II


Em outubro de 2008, escrevi um artigo na Veja com o mesmo título, e estes estágios se confirmaram. Estamos agora na Fase 6, assunto deste artigo. Mas primeiro vamos repetir o essencial do artigo anterior.

"Toda crise tem sete fases.
Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.
Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.
Fase 3. O problema é grave mas medidas corretivas já foram tomadas.
Fase 4. O problema é muito grave mas as medidas emergenciais surtirão efeito.
Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.
Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.
Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.


Os Estados Unidos e a Europa estão na Fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar “que esta crise é igual ou pior que a de 1929”, como vários já falaram, ou escrever no jornal “as consequências da crise chegaram definitivamente no Brasil”, como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.


Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0% este ano, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender a mesma coisa no ano que vem. Sua promoção pode estar em risco, mas não o seu emprego.


Ademais essa crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses.


Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses. Hoje, custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses. (Nota: Hoje, Julho de 2010, 95% das famílias americanas acredita que um dos membros do casal pode perder o emprego - mas isto só se sabe via diretores de RH, não pelo FED.)


Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior. Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados.

Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.


O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem. Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas."

Referencial de Negócios em Goiás

Gente, o SEBRAE lançou um jornalzinho interno riquissimo em informação empresarial.
Saiu o primeiro exemplar em Setembro de 2009, mas só agora fui conhecer.
Este fala sobre as Oportunidades de Negócios do Estado de Goiás.
Resumindo, o SEBRAE fez uma pesquisa para lançar algumas novidades na Feira do Empreendedor
de 2009 (que por sinal ficou lindíssima, eu fui e ameeei!), com isso identificou-se 30 tipos de negócios
que estão crescendo no Estado de Goiás, e também nos mostra as projeções desses negócios para o futuro.

Aí vão algumas dicas, em ordem alfabética, para se aprofundar no assunto:

Academia de Ginástica
Açougue
Agência de Viagens e Turismo
Bar
Brinquedoteca
Casa Lotérica
Cercas Elétricas e Automatização de Portões
Cinema (eu sempre quis ter um cinema , rs)
Confeitaria
Cursos de Informátia
Cursos para Concursos
Cursos Profissionalizantes
Cyber Café
Fábrica de Móveis Planejados (Propagandinha: meu padrasto está no ramo, faz móveis lindíssimos)
Farmácia
Ferragista
Floricultura
Lanchonete
Lan House
Lavanderia
Loja de Calçados
Loja de Celulares
Loja de Materiais de Construção
Loja de Móveis
Loja de Roupas Femininas
Loja de Tintas
Padaria
Pet Shop
Restaurante
Sacolão
Serviço de Páginas na Internet
Supermercado

E além de tudo isso algumas páginas falando do ramo da Moda que está em expansão em Goiás,
e a capital já retém mais de 60% do capital de todo o Estado.
Entrem lá no site, passem lá no Sebrae, fiquem sempre informados... vale a pena.

Atenciosamente,
Fernanda Bragato.

LIÇÃO DE MARKETING

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Recebi este e-mail de um colega Comunicador, no final darei meu parecer:

Em uma convenção de fabricantes de cervejas brasileiras, reunindo os maiores Produtores do país, estavam presentes os presidentes da Brahma, Skol, Kaiser, Antartica, Schin, etc.
Ao término do simpósio todos se reuniram no restaurante para uma "confraternização".
Muito esperto, ao perceber a aproximação do garçom, o presidente da Schin pediu em alto e bom som:
- Garçom, uma Nova Schin, por favor! Isso sim é que é bebida!
Todos se olharam espantados, enquanto ele contemplava sua cerveja, certo de que saíra bem.
Não querendo deixar por menos, o presidente da Brahma sentenciou:
- Amigo! Traga a verdadeira nº.1!
Novamente todos se olharam espantados e ele ficou achando que deu resposta merecida!
Na mesma moeda, o presidente da Kaiser bate na mesa e grita:
- Me vê a do baixinho! Esse sabe das coisas...
E assim, seguiram os presidentes das cervejarias, cada um pedindo a sua maneira, até que chegou a vez do presidente da Skol :
- Garçom! Uma agua mineral, por favor!
Todos se olharam abismados, achando que ele perdera uma boa oportunidade de responder a altura.
O garçom curioso, aproxima-se e pergunta:
- O senhor tem certeza?
Ele respondeu:
- Tenho!
Se ninguém vai beber cerveja, eu também não vou!




Meu parecer:
Obviamente o fato não aconteceu, mas gostei da resposta do suposto presidente da Skol, visto que as propagandas sempre são as mais criativas.
Não bebo cerveja pra poder dizer se as outras são ou não tão boas quanto a Skol, ou se são menos cerveja que ela, mas julgando pelo título do e-mail "Lição de Marketing", acho que o melhor final para essa piada fosse algo relacionado ao "Motorista da Rodada" que é a última jogada de Marketing da Skol. Na minha opinião, ele pede água por ser "responsável socialmente".


O que você acha?

Aproveitando a deixa...
A respeito do slogan obrigatório a todos os comerciais que citam bebidas alcóolicas,
qual das frases você acha que transmite melhor a mensagem:

a) Se beber, não dirija;
b) Se for dirigir, não beba;


Site desta imagem: imotion.com.br

Primeira promoção do Garota de Negócios

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Olá Pessoal!!! É com grande empolgação que venho lançar nossa primeira promoção.
Estou fazendo uma pesquisa sobre bem-estar, e quem responder à pesquisa pode ganhar 

>>>DOIS DELICIOSOS PERFUMES LIVELY FRANGANCES<<<
Importados!!

Gente, quem ganhar leva OS DOIS!!! Imagine? Um pra você e um pra você dar de presente.

E o (a) ganhador (a) poderá escolher as fragrâncias!!!
VAI SER MUITO BACANA!


Como participar:

1° Passo - Copie e cole no seu e-mail a pesquisa no final do post. Responda todas as perguntas, preencha seus dados corretamente e envie pro e-mail: garotadenegocios@gmail.com.

2° Passo - Você precisa se tornar seguidor (a) do blog Garota de Negócios.
*Não sabe como fazer? No cantinho direito da página clique em SEGUIR, coloque seu e-mail e fica tudo OK.

3° Passo - Indique três amigos para responder à pesquisa.
Quando seu amigo enviar a pesquisa pro e-mail garotadenegocios@gmail.com, deve dizer no assunto da mensagem por quem foi indicado (nome completo, por favor).

SIMPLES ASSIM!!!
Assim que receber seu e-mail, confiro seus dados e envio um e-mail de confirmação da sua participação no sorteio, com seu número de inscrição.

O sorteio será feito por um programinha na internet, aqui mesmo no blog, no dia 31/08/2010*.
*prazo sujeito a prorrogação.

Divulgue pessoal! E boa sorte!!!


Pesquisa de Bem-estar:

Nome:
Telefone com DDD:
E-mail:
Data de Nascimento:
Peso (kg):
Altura (m):

1 - O que você come e quanto gasta no:

  • Café da manhã -
  • Há quantos anos você toma este café da manhã? -
  • Lanche da manhã (intervalo entre café da manhã e almoço) -
  • Almoço (com sobremesa se for o caso) -
  • Lanche da tarde (incluindo doces e petiscos) -
  • Jantar -
(por favor, informe os horários das refeições.
ex.: 6h - café da manhã - pão de queijo e café com açúcar.
10h - uma maçã pequena.)

2 - O que você bebe ao longo do dia?
(com detalhes)

3 - Responda SIM ou NÃO para as perguntas abaixo:

  • Você come alimentos saudáveis em todas as refeições?
  • Você se alimenta nos horários corretos todos os dias sem pular refeições e lanches?
  • Você sempre faz um café da manhã completo e com alimentos saudáveis?
  • Você se imagina aos 80 anos com saúde e disposição?
  • Você se sente disposto (a) em todas as horas do dia?
  • Seu comportamento é mais estressado do que calmo?
  • Você pratica esportes, ou faz alguma atividade física?(Se sim, responda quais.)
  • Você está feliz com o seu peso e com suas medidas?
  • O seu manequim hoje é o mesmo de quando você estava em sua melhor forma?
  • Você já fez ou ainda faz dietas de controle de peso?
  • Tem vontade de reduzir peso?(Se sim, responda quanto.)
  • Tem vontade de ganhar massa muscular?(Se sim, responda quanto.)
  • Você se considera determinado a atingir seus objetivos?

4 - Perguntas pessoais:
  • O que é bem-estar completo pra você?
  • Quais alimentos você considera saudáveis?
  • Quais são seus critérios na hora de comprar comida?
  • Você observa as informações nutricionais (calorias, proteínas, carboidratos, etc.) antes ou depois de comprar alimentos?

FIM, obrigada.





Seja um empreendedor dentro do seu emprego

Pessoal, recebi este e-mail há muito tempo, alguns até receberam quando eu o reenviei.
Fala do empreendedorismo dentro do seu trabalho (como o próprio título diz), então espero que gostem, pratiquem e sejam o melhor que podem ser.


Seja um empreendedor dentro do seu emprego
Há duas semanas tive a grata satisfação de assistir a uma palestra do americano Gifford Pinchot III, criador do termo 'intrapreneur', ou intra-empreendedor, durante a cerimônia de premiação do I Ranking Nacional de Empreendedorismo Corporativo, em São Paulo, promovido pela Revista Exame e pelo IBIE (Instituto Brasileiro de Intra-empreendedorismo). Relato abaixo algumas dicas que ele deu para aqueles que querem se tornar empreendedores dentro das empresas:

Idéias são como insetos. Muitas nascem, mas poucas crescem. Nenhuma, no entanto, pode ser descartada logo de cara. Não existem más idéias, o que existe são idéias que não foram amadurecidas o suficiente. Se alguém não gostar da sua idéia, pode ser porque: a) Ele não a entendeu, nesse caso você precisa se comunicar melhor e isso requer preparação e planejamento; b) Não é o momento certo, você pode estar 'queimando' uma boa idéia porque se antecipou em apresentá-la; c) Você não demonstrou que ela é viável, aí você precisa aprimorá-la, melhorá-la, estruturá-la, amarrar todas as 'pontas soltas'. Se o seu chefe fizer uma pergunta sobre sua idéia e você não tiver resposta é porque existem 'pontas soltas' que tiram a credibilidade da sua viabilidade.


Cultive uma boa reputação. Pinchot diz que os investidores acreditam mais na capacidade do empreendedor do que na idéia em si. Para eles é melhor investir num empreendedor classe A com uma idéia classe B do que num empreendedor classe B com uma idéia classe A. Para isso, é importante que as pessoas confiem em você, que você tenha um histórico profissional com muitas realizações e bons exemplos, que você demonstre as competências para iniciar o empreendimento sugerido, que você demonstre auto-confiança, entusiasmo, determinação e comprometimento com a idéia proposta.

Assuma a responsabilidade. A alta administração não quer que as pessoas simplesmente gerem idéias. Eles querem empreendedores completos, ou seja, que possam transformar uma boa idéia em realidade. O empreendedor interno precisa, assim, ser capaz de tocar projetos, constituir e liderar equipes, colocar a mão na massa, gerar resultados, criar valor, gerar protótipos e testar o novo produto, vender e ensinar a vender.


Trabalhe na clandestinidade. Muitas culturas corporativas são restritivas com relação a iniciativas de funcionários. Se este for o caso da sua empresa, procure trabalhar escondido no seu projeto. Trabalhe depois do expediente, assuma que a dedicação de tempo pessoal representa uma forma de investimento seu no projeto. Não deixe que as pessoas saibam o que você está fazendo até que tenha algo apropriado para mostrar. O argumento de venda é mais eficaz quando se apresenta alguma coisa palpável. Pinchot diz: 'É mais fácil pedir desculpas do que permissão'.


Descubra formas de transpor as barreiras burocráticas. A burocracia é a causa da morte da maioria dos projetos empreendedores na organização. Existem várias formas de lidar com ela: Uma delas é usar as relações pessoais para agilizar os trâmites burocráticos, possuir uma boa rede de relacionamentos, tanto interna como externa à empresa, sempre ajuda a 'tirar algumas pedras do caminho'; outra forma é conquistar o apoio de um diretor e usá-lo para 'apadrinhar' o projeto, tirando proveito de sua influência para fazer 'as coisas acontecerem'


Não espere dinheiro como recompensa. Se você espera apenas ficar rico com suas idéias vai se frustrar com o empreendedorismo, tanto interno como o externo. Mas se você for movido por realizações, desafios, projeção de imagem, reconhecimento público ou outras formas de compensação, então prossiga. Empreendedores com visão exclusivamente mercenária não são mais bem vistos em nenhum lugar. As pessoas precisam enxergar o empreendedorismo corporativo mais como uma via alternativa de carreira do que necessariamente uma fonte de remuneração adicional. Se o dinheiro vier, ótimo, mas outros fatores de motivação intrínseca devem mobilizar o funcionário a empreender. Pinchot cita uma declaração de Art Fry, o inventor do célebre bloquinho Post it quando indagado dos motivos pelos quais não abria sua própria empresa: 'Eu tenho dinheiro o suficiente para mim, e aqui dentro (na 3M), os engenheiros me procuram, tenho acesso a informações e recursos e as portas estão sempre abertas. Porque sair?'


Vá trabalhar todo dia com o espírito de quem será demitido. Pinchot enfatiza a necessidade de se arriscar também. O ambiente interno da empresa dá mais segurança para correr alguns riscos calculados do que o ambiente externo ao qual o empreendedor tradicional está sujeito. Dentro da empresa, as pessoas já são conhecidas, você mantém o seu salário, pode usar uma parte da estrutura da empresa, assim como o capital - se seu projeto for aprovado. Nada disso, no entanto, dá garantias de que seu projeto será um sucesso, ou, se fracassar, que seu emprego será mantido. A empresa poderá assumir o risco financeiro sobre sua idéia, ou não. Mas você estará sempre colocando sua reputação e seu cargo em jogo. Esteja preparado para o pior.




Marcos Hashimoto
prof.hashimoto@uol.com.br
Marcos é mestre em Administração pela EAESP, professor da Busines School São Paulo.

Coisas que aprendi sobre Administração Financeira

terça-feira, 6 de julho de 2010

Maria ganha R$500,00.
João ganha R$600,00.
Maria gasta R$450,00 por mês.
João gasta R$1000,00.
No final de 1 ano quanto cada um terá?

Maria = R$600,00
João = R$ - 4800,00

A pergunta não é quem ganha mais.
A pergunta é QUEM TEM MAIS DINHEIRO?

A resposta é óbvia.

O primeiro passo da boa administração é ter muito bem claro nossos objetivos, pra que a partir deles tenhamos um plano coerente.
Qual é a coisa que você mais deseja? Coloque tudo no papel.
Depois liste os seus números. Quanto você precisa pra viver?
Nesta lista se você perceber que está gastando muito mais do que precisa, já terá bem na sua frente as coisas que poderá cortar pra reduzir os gastos e economizar.

Por fim, estabeleça suas prioridades.

Eu mesma, quero viajar, mas não é minha prioridade agora.
Estabeleci uma meta. Quando estiver ganhando R$5 mil por mês farei uma viagem de um mês.

Resumindo, responda às perguntas:
- Quanto você custa por mês?
- Quanto quer ganhar?
- Quanto tempo está disposto a se dedicar para isso?
- O que está fazendo no seu tempo livre? Será que pode fazer algo pra aumentar sua renda neste horário?
- Quais são suas prioridades?

Se você gasta R$600,00 todos os meses, quanto precisa ganhar no mínimo?
R$600,00

>>> APRENDA A COMPRAR À VISTA<<<

Isso é um pouquinho do que queria compartilhar com vocês.
Obrigada.

Mais um livro que li


Outro livro que indico muito:
O Homem mais rico da Babilônia.

Fantástico, sobre administração financeira, e outros princípios.
Quando você ler, comente comigo.
Um abraço.

Segredos da mente milionária

quinta-feira, 25 de março de 2010

Livro de T. Harv Eker.
Estou lendo e achando FANTÁSTICO.

Um pedacinho dele pra vcs verem:

...
"Se você já é verdadeiramente rico e feliz, ótimo. Caso contrário, eu o convido a considerar algumas possibilidades que podem não se adequar ao que você pensa que é certo ou apropriado para a sua situação.
E, por falar em confiança, adoro a história do homem que está caminhando à beira de um penhasco quando, de repente, perde o equilíbrio, escorrega e cai. Felizmente, ele tem a presença de espírito de se agarrar a u ma saliência do penhasco e ficar pendurado ali de forma desesperadora. Depois de passar algum tempo nessa situação, começa a gritar por socorro:

- Há alguém aí em cima que possa me ajudar?
Não ouve nada. Ele continua gritando:
- Há alguém aí em cima que possa me ajudar?
Até que uma voz estrondosa responde:
- Sou Eu, Deus. Posso ajudá-lo. Solte-se e confie em Mim.
O que se ouviu em seguida foi:
- Há mais alguém aí em cima que possa me ajudar?

A lição é simples. Se você quer passar para um nível de vida mais elevado, tem que estar disposto a abrir mão de alguns dos seus velhos modos de ser e pensar e adotar novas opções. No fim, os resultados falarão por si mesmos.

Página 14.

Simplesmente tô adorando o livro, vale a pena comprar.

Atenciosamente,
Fernanda Bragato
Construtora de negócios.

Nunca fui boa em vendas

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nunca fiz curso de vendas, sempre fiz PUBLICIDADE E PROPAGANDA.
E agora estou tendo a experiência fantástica de ser a própria propaganda dos produtos que uso.
VENDO SEM QUERER!
É sério.

Hoje aprendi um pouco de Network Marketing. Aquele marketing que a gente usa pra aumentar nossa rede de contatos e principalmente gerar contatos entre todas as redes que temos... isso tem uma progressão gigante. Só sabe quem utiliza. Depois vou postar no blog um pouquinho do que tenho visto de experiências práticas.

Como sou uma GAROTA DE NEGÓCIOS não tenho tido muito tempo de postar, mas hoje foi incrível.
Estou fazendo um evento. Foi meio em cima da hora, mas precisava acontecer.
Na nossa empresa todas as pessoas que entram (novos distribuidores) fazemos um coquetel de comemoração da sua entrada. Isso é demais, valoriza bastante a profissional que a pessoa é. E se ela não é, acaba sendo motivada a ser ainda mais.

Liguei pra muuuita gente. Eu e meu supervisor passamos o dia fazendo contatos, vendendo ingressos, e em um dia temos MAIS DE 65 ingressos vendidos. Estou com medo até de não caber no espaço.

De qualquer maneira, gostaria de deixar aqui a divulgação deste evento.


Informações:
(62) 8544-9558
Endereço: Rua 31, 97, Ed. Monteparmesso










Nesse coquetel será falado sobre negócios, jovens empreendedores de toda a cidade estarão lá contribuindo uns com os outros suas experiências financeiras, entre outras.
Vale a pena.


Atenciosamente,
Fernanda Bragato
Construtora de negócios.

Empreendedorismo

terça-feira, 16 de março de 2010

Sempre que formos falar de negócios primeiro precisamos falar desse tema que tem sido tão estudado mas ao mesmo tempo é tão indefinido. Na verdade ele é até bem definido, mas na minha opinião há algo de mágico e intuitivo em todo empreendedor. Para entender mais, um pequeno texto feito por mim para meu TCC.

Empreendedorismo 

    Traduzida da palavra entrepreneurship , empreendedorismo é uma palavra que trás em si vários significados, podendo estes se referirem inclusive a outras áreas, até mesmo fora do assunto empresarial.
    Muitos estudos concordam que, para se entender o empreendedorismo é preciso conhecer e entender primeiro o empreendedor, que é o agente principal e insubstituível do processo, pois estes acumulam em suas personalidades e em seus comportamentos, características sem as quais se torna mais difícil obter sucesso na caminhada empreendedora.
    O empreendedor pode ser alguém que cria uma empresa, como também pode ser alguém que compra e inova, agregando valor a uma idéia que já exista; ou pode ser um colaborador dentro de uma corporação que pensa pró-ativamente, acrescentando na empresa, fazendo a diferença.

Dornelas diz que:

Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor:


1- iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz
2- utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico de onde vive
3- aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassos.
(DORNELAS, 2001, p. 37)

    Além destas características citadas por Dornelas, também podem ser citadas como sendo tão importantes quanto, características como a perseverança, a dedicação com que trabalham incansavelmente, e autoconfiança. O empreendedor é dotado de iniciativa, busca sempre realização pessoal, é alguém que sabe aprender, é um sonhador realista, líder nato, geralmente gosta de trabalhar sozinho, aprende com os próprios erros, vê as outras pessoas como fonte de aprendizado, tem muita energia, e acima de tudo, é consciente de suas ações sempre prevendo um retorno sobre elas.

 Mas como Dolabela conscientiza:

não se pode afirmar que uma pessoa dotada de tais características irá necessariamente alcançar o sucesso como empreendedor. O que se pode dizer é que, se determinada pessoa apresenta as características e aptidões mais comumente encontradas nos empreendedores, mais chances terá de ser bem-sucedida. (DOLABELA, 1999, p. 36/37)

    Os conhecimentos técnicos virão à medida que o empreendedor se esforça na realização de sua idéia. No estudo de empreendedorismo esse tipo de conhecimento não é considerado o mais importante. Pois acredita-se que o empreendedor, quando foca o seu objetivo, busca todas as formas de realizá-lo, e isso inclui o conhecimento técnico. Este foco geralmente surge quando é percebida uma oportunidade. Ela é o ponto de partida para a longa jornada que o empreendedor começará a percorrer, e com muito trabalho alcançar o sucesso.

Nos próximos posts colocarei partes do trabalho que mostra como se inicia a abertura de uma Agência de Propaganda no Brasil.

Atenciosamente,
Fernanda Bragato
Garota de negócios

Querendo ou não a gente mata um leão

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ontem na aula eu e o prof° falávamos de vendas.

Então ele disse: esse negócio não é pra mim, eu sou o estilo trabalhador convencional, não sou do tipo que mata um leão por dia.
(ele quis dizer que quem trabalha com vendas tem que fazer isso... ralar mais)

Pensei comigo mesma... todos nós somos do tipo que mata um leão por dia não somos?
Só que cada um mata um leão diferente.
Se você anda de ônibus nem é um leão, é um urso que vc mata pra conseguir chegar no trabalho (inteiro). Se vai de carro é uma sorte chegar vivo.

Para alguns acordar para trabalhar é uma coisa dura de se fazer, ter que se motivar todas as manhãs para um maravilhoso “mais um dia”. Uns acabam de sair de uma doença, outros não podem chegar em casa de mãos vazias.
Concluo que SIM, todos nós matamos um leão por dia, ou mais.

Desculpe professor mas não posso concordar com você.
E sobre vendas, todo mundo acaba vendendo alguma coisinha. SEMPRE.

Atenciosamente,
Fernanda Bragato
Garota de negócios.

Foto com meus presidentes

quinta-feira, 4 de março de 2010

Este jantar de negócios me fez entender muito melhor do nosso trabalho.
Obrigada Oscar e Carla por dedicarem tempo em nos treinar, nos ensinar e apoiar.
Vamos crescer muito em 2010 e tenho certeza que será o melhor ano pra nós.

Nanda.

9 Palavras essenciais pra vida

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Essas palavras são essenciais não só pra vida, mas também pra vida de negócios.
Penso que não serve de nada ser um profissional alheio às necessidades dos outros,
e com características que apenas afastam as pessoas, os empregados e acaba afastando
também os amigos.

Em  uma palestra FANTÁSTICA com o sr. José Ferreira Cardoso, um simpático Português,
apaixonado por vendas diretas e pelas pessoas ao seu redor:


9 Palavras com significado importante:

1 - Palavra de 2 letras mais egoísta que existe:
EU
Por isso evite-a! Ninguém cresce sozinho!

2 - Palavra de 3 letras mais venenoza:
EGO
Por isso elimine-o! O Ego tem que estar debaixo dos nossos pés.
Ter um pouco de vaidade e realização pessoal não faz mal, mas ego é prejudicial.

3 - Palavra de 4 letras mais usada:
AMOR
Por isso pratique-o! Quando fazemos algo com amor passamos melhor a mensagem
pois ela é verdadeira.

4 - Palavra de 6 letras mais rápida:
FOFOCA
Por isso ignore-a! Não permita que falem mal das pessoas pra você e também não fale mal das pessoas você mesmo.

5 - Palavra de 6 letras mais necessária:
PERDÃO
Por isso aplique-o! Todos nós precisamos ser perdoados alguma vez.

6 - Palavra de 3 letras mais satisfatória:
NÓS
Por isso use-a! "Nós" é abrangente e nos dá mais força.

7 - Palavra de 9 letras mais agradável:
HUMILDADE
Por isso aprenda-a! É muito importante ter humildade de entender, de aprender e também de ensinar.

8 - Palavra de 9 letras mais essencial:
CONFIANÇA
Por isso tenha fé! Teste, avalie primeiro! Desconfiança gera mais desconfiança e nunca crescimento.

9 - Palavras com 7 letras mias amorosa:
JESUS CRISTO
Por isso siga-o! Ele só tem o melhor pra nós e pras nossas vidas.

Obrigada, espero que vocês guardem bem essas palavrinhas, e as utilize.
Sei que parece simples e cada um de nós não assume que algumas delas não temos em nós,
mas vale a pena checar e buscar tudo isso.

Atenciosamente,
Fernanda Bragato
Garota de negócios

O motivo de criar um blog

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tudo na vida a gente tem que começar.
Hoje estou dando o primeiro passo.

Estou ensaiando pra falar do assunto já faz um tempo, e vai ser uma grande realização pessoal falar de um assunto que me motiva tanto.

Estou ainda longe de ser uma empresária bem sucedida, e também longe de ser rica, mas quero compartilhar com vocês as experiências, decepções, paixões e alegrias dessa vida louca que é a nossa, de ter que estar no mercado de trabalho todo dia e já não conseguir separar o pessoal do profissional.

Mas o que me fez escrever essas primeiras linhas hoje foi uma indignação.

Estive em uma entrevista de emprego...


Mas pra vocês entenderem melhor minha indignação preciso contar um pouquinho da minha história (bem rapidinho).
Estou terminando meu 4º ano de formação superior no curso de Comunicação Social / Publicidade e Propaganda, superfeliz por ter a certeza absoluta de que não poderia ter escolhido profissão melhor pra minha vida. De verdade sou facinada pelo mundo da publicidade, pelo que podemos fazer através das idéias, além das pessoas lindas que conhecemos ao longo da nossa vida.

Destes 4 anos de faculdade dediquei 2 anos e meio em estágios e trabalhos em agências, uma delas serviu de uma verdadeira escola profissional pra mim, e pude não só aplicar o que aprendia na faculdade como também começar minha carreira como publicitária de uma forma maravilhosa.

Resumindo....
Tive que literalmente pedir pra sair por causa da faculdade, pra poder priorizar meu tcc pois cheguei numa situação onde tive que escolher ou uma coisa outra. Nesse caso, escolhi terminar a faculdade.

Então...
Depois de 4 meses sem trabalhar, vou a uma entrevista de emprego em uma produtora aqui em Goiânia.
Indicada por uma pessoa bastante profissional, fiquei interessada na proposta de ficar apenas um mês cobrindo férias de um funcionário (já que ainda não posso nem devo me fixar em uma empresa).

Quando começou a entrevista, falei das minhas qualificações, que estava me formando, das minhas experiências com os clientes que havia trabalhado nas outras empresas, etc...
E o chefe teve a cara de pau de me perguntar: então você está "só de folga"...

Essa foi a primeira de um monte de outras coisas que eu acho que ele não deveria ter falado.
Número 1: EU NÃO ESTAVA DE FOLGA!
Número 2: Acho que ele falou isso pra valorizar a proposta que ele estava prestes a me fazer. (pensamento dele: bom, se ela está à toa vou poder abaixar o preço a pagar por ela)
Número 3: Foi grosseiro da parte dele.

Vamos lá....

Quando terminei de falar, disse a ele que ele poderia me falar se minhas habilitações* seriam
suficientes para o cargo. Então ele me falou o seguinte:

Preciso de alguém para...
- atender o telefone quando ele tocar
- verificar se todo mundo está assinando o ponto quando chega e quando sai
- agendar as gravações e manter a agenda atualizada e todos os departamentos bem informados
- acompanhar gravações
- imprimir um boleto ou outro caso ele esteja na rua e pedir pra um boy pagar
- aproveitar pra passar um tempo com sua esposa que é do financeiro... ela está grávida e em breve terá que sair, eu poderia aprender algumas coisas (quem sabe eu não a substituiria também)
- fazer tudo isso pra aproveitar o tempo que vai ter livre na produtora porque não tem muitos clientes assim e por isso não pode ser uma pessoa pra cada função...

Vou parar por aqui.
Faltou pouco ele me dizer que queria que eu servisse cafezinho pra galera.


Na hora não fiquei ofendida,
mesmo porque temos que saber nosso valor no mercado, temos que saber que posicionamento queremos ter, que linha queremos seguir na nossa profissão e que foco vamos permanecer tendo.
Eu escolhi o meu. Enchi o peito de ar, sorri pra ele e disse:

Porque o senhor não contrata um estagiário de Administração?

Não querendo desvalorizar também os administradores ou o curso de adm, mas é que esse tipo de serviço que ele queria era bem técnico, totalmente administrativo, vamos concordar...

Pude concluir duas coisas:
Ou ele não faz idéia do que um publicitário faz, e deve fazer.
Ou ele não faz idéia do que ele próprio está fazendo.


O pior gente, é que só usei este exemplo para ilustrar o quanto o mercado ainda não reconhece um profissional de comunicação.
As pessoas dentro das empresas, ainda não sabem qual a diferença de um publicitário para um profissional de marketing, não sabem que o trabalho de uma agência de propaganda é diferente do trabalho de uma empresa de comunicação visual.

Está tudo uma grande confusão.

É por isso que eu quero falar desse tema, quero discutir, mostrar pra quem puder e quiser ver quais são essas diferenças cruciais. Quero valorizar nossa prole que é ainda uma fatia tão pequenininha do mercado mas que movimenta tanto dinheiro! Quero falar não só de propaganda, mas de negócios em geral porque é disso que estamos precisando: falar mais de coisas boas e daquilo que faz bem pras nossas vidas!

Obrigada,
Continue lendo... terei o prazer de sempre buscar matérias com um conteúdo bacana e um referencial teórico confiável pra falarmos disso.

Um aperto de mão!


*habilitações:
- inglês intermediário
- curso superior (faltan 4 meses pra me formar)
- 2,5 anos de experiência
- habilidade em vendas e negociação
- habilidade em organização
- experiência em atendimento ao cliente e gerenciamento de contas publicitárias
- produção de materiais audio-visuais
- marketing multinível
- planejamento estratégico
- arrumo uma casa como ninguém, adoro jogar xadrez, beber vinho e tocar meu violão.. rs (essa foi pra quebrar o gelo)

Atenciosamente,
Fernanda Bragato
Garota de negócios.