Uma brasileira fora da caixa

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Eleita uma das mais criativas em negócios, a carioca Alessandra Lariu faz publicidade de um jeito diferente
Por Rafael Barifouse

A carioca Alessandra Lariu sempre gostou de fugir às regras. Formou-se em produção editorial enquanto seus colegas optavam por jornalismo ou publicidade. Começou a trabalhar com internet quando a rede ainda dava os primeiros passos. Hoje, fazer diferente é sua profissão. Como diretora do grupo digital da agência McCann Erickson na sede da empresa, em Nova York, Alessandra é responsável por usar novas tecnologias ao criar campanhas irreverentes para clientes como Mastercard, HP e GM. Seu mais recente projeto é um videogame criado para um banco atrás de clientes jovens. “O que faço não é publicidade tradicional. Busco gerar um envolvimento com o público”, diz Alessandra, eleita a 29ª pessoa mais criativa do mundo dos negócios pela revista americana Fast Company. Mas nem sempre é fácil executar suas ideias, porque muitos clientes não as entendem. “Tenho de trabalhar três vezes mais para convencê-los de que dará certo”, diz Alessandra.
Hoje com 37 anos, Alessandra pagou um preço alto pelo pioneirismo. Nunca teve, por exemplo, em quem se espelhar. Foi com frequência a única mulher nas agências em que trabalhou. Há três anos, fundou a SheSays, uma organização de apoio a profissionais do mercado digital. Com presença nos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido e mais de 3 mil membros, a entidade promove eventos, coloca suas participantes em contato com mentoras e dá um prêmio anual, o Salto Dourado, a trabalhos que se destacam. “Não sou uma feminista de queimar sutiã”, diz. “Mas quero ajudar outras mulheres a chegar onde estou”.

Fonte: Época Negócios Online

Mulheres e consumo

Fonte: Sohia Mind




Além de roupas, acessórios e maquiagem, os produtos tecnológicos têm feito cada vez mais a cabeça das mulheres. Uma pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do grupo Bolsa de Mulher, com 712 mulheres com idades entre 18 e 60 anos de todo o Brasil, revela que 81% delas pensam em adquirir algum produto tecnológico nos próximos seis meses.
A TV de alta definição está no topo da lista de intenção de compras, com 45%, seguida por notebooks (29%), máquinas fotográficas digitais (25%), netbooks (16%) e videogames (13%). Só depois começam a aprarecer aparelhos celulares como os smartphones (13%) e o iPhone (11%), por exemplo. O estudo revela ainda que 58% das mulheres comprariam algum aparelho usado, mas apenas se fosse de uma pessoa de confiança. A internet (86%) é o principal meio usado por elas para se informarem sobre as novidades tecnológicas, seguida pela TV (55%). Na hora de comprar, 75% das entrevistadas pesquisam o melhor preço, “off e online”. Sessenta e cinco por cento buscam informações na internet, 41% visitam o site do fabricante do produto e 39% pedem indicação de pessoas de confiança que tenham o produto desejado. Preço (35%), segurança (28%) e garantia (21%) são os itens que as mulheres mais levam em consideração na hora de decidir entre uma grande loja de varejo ou lojas virtuais para realizar a compra.



Entre os fatores mais importantes destacados por elas na hora de escolher um produto, estão várias funcionalidades agrupadas (63%); uso para estudos e trabalho (47%) lazer (36%); e possibilidade de compartilhar com outras pessoas da família (27%). Já entre as características que elas julgam necessárias para a aquisição do próximo produto tecnológico, as mais importantes são alta qualidade, performance de som, imagem, facilidade de manuseio, alta capacidade de armazenamento de dados, velocidade de processamento de dados, acesso à internet, e design moderno e atraente.



A Sophia Mind é focada em compreender profundamente as mulheres e a ajudar seus clientes a maximizar as oportunidades de comunicação com elas. A empresa busca desvendar o que, quando e a maneira que elas querem e será a responsável por entender as oportunidades do mercado e antecipar tendências.

                                                                                                               Revista próxxima setembro 2010

A mulher na sociedade e na propaganda

Fonte: IBOPE
Na seção: Biblioteca - Área: Papers
Data de publicação: 26/05/2004


Mulheres consideram o universo da propaganda muito masculino
Segundo paper da Millward Brown Brasil, as mulheres têm dificuldade de lembrar alguma marca ou propaganda voltada para o público feminino


O paper De Amélia a Pagu: a evolução do papel da mulher na propaganda mostra que as consumidoras consideram o universo da propaganda muito masculino e acham raras as marcas que conseguem uma comunicação com que as mulheres se identifiquem. O estudo, assinado por Sílvia Quintanilha e Raul França, diretores da Millward Brown Brasil, foi apresentado no Congresso Brasileiro de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia, realizado entre os dias 22 e 24 de março pela Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP).

De acordo com a etapa qualitativa do estudo, na qual foram realizadas quatro discussões em grupo, "espontaneamente, elas [as mulheres] têm dificuldade de lembrar alguma marca ou propaganda que compreenda o universo feminino, mesmo tendo sido previamente estimuladas a procurar em casa exemplos de anúncios que falassem bem com as mulheres e outros que não o fizessem".
Promessas milagrosas não funcionam

O estudo revelou também que, dentre os anúncios selecionados e avaliados, os que "não falavam bem às mulheres", mostravam, de maneira geral, promessas mágicas de transformar as mulheres em algo que elas não são, pelo simples uso do produto anunciado, em geral dietas para emagrecimento ou fórmulas milagrosas de embelezamento.

Essas peças de comunicação, segundo as pesquisadas, dirigiam-se a "mulheres fúteis, superficiais e interessadas em conseguir as coisas sem muito esforço", perfil paradigmatizado pelas modelos e atrizes que vivem da exposição constante do próprio corpo e da freqüência indiscreta às páginas de fofoca da imprensa nacional.

Carro feminino
Um dos cases apresentados pelos autores no evento indicou a ascensão da mulher como público-alvo (target) de campanhas publicitárias de uma categoria que antes era percebida como tipicamente masculina: automóveis. O exemplo citado foi o das peças publicitárias do Fiat Pálio que utilizavam o mote "é hora de rever seus conceitos". As propagandas geralmente apresentavam mulheres com opiniões e ocupando posições e cargos que fogem ao paradigma machista, forçando o homem a se atualizar e rever convicções.
De acordo o paper, após assitirem aos comerciais em questão "as proprietárias de Fiat mencionaram-na como um bom exemplo de marca que conversa bem com as mulheres". Curiosamente, metade das mulheres da amostra possuíam o automóvel Fiat Palio.


Na primeira fase do estudo, etapa de desk research, foram utilizados como fonte de informações os bancos de dados dos produtos Link Test e Advanced Tracking Programme, ambos da Millward Brown Brasil, empresa do Grupo IBOPE. Os resultados dessa etapa do estudo indicam que a "estratégia da Fiat revela uma boa fórmula para que se resolva a difícil equação de como a comunicação de automóveis pode falar especialmente com as mulheres, sem deixar de atingir de forma eficaz o público masculino e não feminilizar a marca".


A mulher na sociedade e na propaganda
O estudo sugere que a conquista da mulher de um papel importante na cadeia produtiva e na sociedade ainda não se refletiram plenamente na propaganda. No paper apresentado, os autores chamam a atenção para o fato de 25% dos domicílios da região Sudeste serem atualmente sustentados por mulheres, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sabe-se que, além de responsáveis diretas ou indiretas pela compra de grande parte dos bens de consumo duráveis do lar, as mulheres representam metade da população brasileira, o que justifica, de acordo com o paper, que a mulher adquira importância cada vez maior na propaganda, tanto como consumidores, ou seja, público-alvo, quanto como personagens vitais da atividade.

(PARTE DA PESQUISA)
Essas mulheres e a propaganda.
Essa indignação se reflete claramente na avaliação que elas fazem da comunicação, de maneira geral.
Elas consideram e verbalizam que o universo da propaganda ainda é masculino e são raros os exemplos de marca que conseguem uma comunicação com que essas mulheres se identifiquem. Espontaneamente elas têm dificuldade de lembrar alguma marca ou propaganda que compreenda o universo feminino, mesmo tendo sido previamente estimuladas a procurar em casa exemplos de anúncios que falassem bem com as mulheres e outros que não o fizessem.

Os anúncios selecionados pelas pesquisadas nos foram enviados com antecedência e serviram como filtro complementar nos casos de dispensa de excedentes de recrutamento.

Nossa primeira surpresa foi constatarmos que as marcas que havíamos de saída julgado serem aquelas que melhor se comunicavam com o que estamos chamando de nova mulher, tinham uma presença apenas residual entre os anúncios selecionados que falavam bem com as mulheres.

Esses, consistentemente se dirigiam a mulheres as quais elas se referiram posteriormente como “classudas” – não tão jovens, mais para os quarenta anos, discretas e elegantes, próximas a uma Luísa Brunet, embora não necessariamente bonitas.

Esses anúncios mostravam uma série de assessórios adequados a esse perfil de mulher: jóias, artigos em couro e lingéries de marcas caras, perfumes importados e cosméticos – ambos, categorias e anúncios, imutáveis há muitos anos e tradicionalmente voltados a mulheres de alto poder aquisitivo, o que apenas em poucos casos correspondia à realidade vivida pelas mulheres de nossa amostra. Não que elas não consumam esses produtos e marcas caras, mas o fazem em ocasiões esporádicas ou os têm como sonho de consumo.

Os anúncios selecionados, que não falavam bem às mulheres, mostravam, de maneira geral, promessas mágicas de transformar as mulheres em algo que elas não são, pelo simples uso do produto anunciado – em geral dietas para emagrecimento ou fórmulas milagrosas de embelezamento. Essas peças de comunicação, segundo as pesquisadas, dirigiam-se a mulheres fúteis, superficiais e interessadas em conseguir as coisas sem muito esforço. Perfil paradigmatizado pelas modelos e atrizes que vivem da exposição constante do próprio corpo e da freqüência indiscreta às páginas de fofoca da imprensa nacional.

Vemos então, de um lado, a comunicação tradicional feita para as mulheres desde sempre e, de outro, uma comunicação feita “para idiotas”, segundo as próprias pesquisadas.

Ora, se é assim, aonde foram parar no imaginário das mulheres, aquelas marcas que investem milhões para entendê-las melhor e comunicar-se com elas? (E os números – tanto no que se refere a vendas, como aos resultados de pesquisa – revelam que tal atitude de fato está correta.)

A resposta talvez venha delas próprias. Depois de definir, por intermédio dos anúncios que elas selecionaram, com que tipo de mulher as pesquisadas se identificam, passamos a falar sobre comerciais de TV. E aí nossa segunda surpresa: aquelas marcas que esperávamos ouvir, mesmo depois de toda essa conversa, não surgiram de imediato.

Ao falar de filmes publicitários, invariavelmente vem à baila a revolta contra a exploração da mulher como objeto nas propagandas, mais marcadamente as propagandas de cerveja, de maneira geral.

Em seguida vêm as propagandas de automóveis e todo o cenário automotivo, notoriamente masculino até o limite do machismo, pela maneira como as mulheres são tratadas no trânsito, nas revendas e nas oficinas.

Um ou outro filme é mencionado como interessante, não necessariamente por ser dirigido a (ou por tratar bem) as mulheres, porém mais freqüentemente por ser criativo, ou inteligente, ou bem humorado, ou simplesmente por ser bem feito. Só a muito custo uma ou outra marca daquelas bem avaliadas nos pré-testes vieram à tona.

O que se vê então, é que todo o panorama é de tal maneira injusto e desfavorável ao universo feminino, que a indignação acaba não privilegiando os esforços em outro sentido, muito embora eles sejam efetivos.


A mulher de hoje não é um ser híbrido entre Cinderela e Rosa de Luxemburgo, estando, contudo, ainda próxima da Gata Borralheira, dada a sobrecarga de seu cotidiano.

Quem são essas mulheres:


Oi meninas.
Sei que muitos meninos também acompanham o blog, mas hoje vou falar mais com elas.
Já faz um tempo que estou com vontade de falar do perfil atual da mulher no mercado de trabalho. Nós que muitas vezes sabemos muito bem o que queremos, mas por vezes nos vemos em um imenso conflito, sem saber quem somos e para onde ir. Não temos um modelo a seguir pois nossa geração é uma geração nova.]Os últimos 20 anos da humanidade foram sem dúvida de maio evolução que muitos séculos antes disso, não deixando nenhuma regra prescrita para seguirmos. Portanto, resta-nos saber se estamos aprendendo na prática para deixar algum ensinamento para o futuro, ou se já aprendemos o suficiente com o passado e agora já estamos ensinando. *em tempo real e online.

Pesquisando na internet achei uma pesquisa que revela - nada novo - um pouco do perfil da chamada "mulher moderna". Achei muito interessante porque tem a ver com o que queremos tratar aqui no blog, a garota de negócios que existe dentro de cada mulher moderna. Vou tirar uma parte da pesquisa que são dados técnicos, e focar no mais importante, as características e conclusões.

Aí vai:
>> De Amélia a Pagu – A Evolução do Papel da Mulher na Propaganda
Autores: Silvia Quintanilha                                       Raul França Filho
silvia.quintanilha@br.millwardbrown.com              raul.franca@br.millwardbrown.com

Mário Lago foi profético na letra da canção Amélia, quando disse “... nunca vi fazer tanta exigência, nem fazer o que você me faz; ai meu Deus que saudade da Amélia, aquilo sim é que era mulher!” Ele antecipava, então, o desencontro de papéis por que passam hoje homens e mulheres; uns por que perderam o bastão de chefes incontestes do lar e elas, transformadas em Pagus “indignadas num palanque”, como na composição de Rita Lee, se vêem acumulando funções e responsabilidades dentro e fora de casa.


As mulheres foram à luta nos anos 60 e 70 e obtiveram uma série de conquistas; “conquistaram seu espaço”, como se diz no jargão feminista já gasto, ocupam cargos importantes em importantes empresas e na esfera governamental, além de serem responsáveis pela manutenção de 25% dos domicílios na região Sudeste, segundo dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, encarregado de realizar o Censo Demográfico nacional).

As mulheres hoje representam metade da população brasileira e têm visto crescer sua participação não só no mercado de trabalho, como no comando de grandes empresas, na administração pública e na chefia da família – principalmente nas regiões mais desenvolvidas do país.

Além disso, são direta ou indiretamente responsáveis pela compra de grande parte dos bens duráveis, serviços e produtos de consumo do mercado nacional. Daí a importância cada vez maior das mulheres para a propaganda, tanto como consumidoras, quanto como personagens vitais na cadeia produtiva da economia brasileira.

Mas e os homens no meio disso tudo, como ficaram? Aqueles indivíduos que cresceram em famílias constituídas sob valores anteriores aos movimentos de liberalização dos costumes, com um pai que dava as ordens e a mãe dona-de-casa, tiveram que mal adaptar-se a companheiras que também chegam em casa cansadas depois de um dia de trabalho, trânsito e conduções lotadas. Quem, nesses termos, provê a casa de mantimentos e garante a alimentação de todos? Os homens a contragosto passaram a dividir tarefas e freqüentar recantos domésticos antes reservados apenas às mulheres.

No entanto, as mulheres estão muito longe de estarem satisfeitas. Elas mostram-se, sim, senhoras do que conquistaram, mas ainda há queixas de contrapartidas e dificuldades de adaptação. “Os homens são eternas crianças. Cultivam a vida inteira um humor adolescente. Não têm a menor sacação de si próprios (...) são capazes de esquecer a hora, o jantar, a mulher e a família com a maior displicência.” Constata a jornalista Silvia Campolim na introdução de seu livro com o psicanalista Luiz Tenório O. Lima (Enquanto as mulheres mandam, os homens fazem o que têm vontade – São Paulo: Globo, 1998.) mas admite mais adiante que “... achei melhor rever algumas de minhas expectativas femininas e, por que não dizer, feministas. Afinal, os homens não tinham os mesmos hormônios (...) e a sociedade há tempos vinha fazendo a sua parte para aliviar nosso fardo (...). Por que continuávamos insistindo, pois, em gerenciar com mão de ferro a espécie?”


E foi assim que encontramos nossas consumidoras no estudo que realizamos. Satisfeitas com suas conquistas, tendo em vista a injusta falta de liberdade e direitos que as mulheres viviam mais intensamente na primeira metade do século XX, mas sentindo-se agora injustiçadas com a sobreposição de papéis – o famoso “turno triplo”.

As mulheres sabem que se desdobram mais do que os homens o fizeram diante das circunstâncias da vida contemporânea, para cumprirem satisfatoriamente o papel adicional de profissionais, além de esposas e mães. Ainda não existe a situação ideal, uma vez que o equilíbrio não foi encontrado, mas mesmo assim, não raras vezes, elas estão conformadas com o que conseguem de cooperação dentro de casa, de homens que tentam superar suas limitações.

A mulher de fato mudou. Na literatura, na música popular e na vida deixou de ser coadjuvante e passou a protagonista de seu próprio destino. <<<


PARTE 2:
Quem são essas mulheres?


Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão (Pagu – Rita Lee / Zélia Duncan)


A etapa qualitativa deste trabalho encontrou mulheres consolidadas na condição de sobrecarga referida no início deste trabalho. Mulheres que não hesitam em afirmar que sexo frágil são os homens, que não suportariam metade do fardo a que elas são e foram submetidas na vida: quando pequenas, além de se saírem melhor nos estudos, são obrigadas a ajudar suas mães nas tarefas domésticas, enquanto vêem seus irmãos irem ao futebol com seus pais.

Mais tarde saem de casa para disputar vagas no mercado de trabalho com os homens e, diante da necessidade de provarem ser tão capazes quanto eles, acabam sendo mais dedicadas e até melhores, muitas vezes com salários menores queos de seus colegas pelo desempenho das mesmas funções.

Quando namoram, queixam-se da insegurança do sexo oposto que muitas vezes não admite que suas companheiras tomem iniciativas na cama; ao se casarem, essas mulheres têm que ser ao mesmo tempo donas-de-casa, mães, profissionais e estarem prontas a cuidarem de seus maridos, os quais quando se dispõem a dividir tarefas mais atrapalham do que ajudam a aliviar esse fardo.

A vida a dois é cheia de percalços e observamos que muitas vezes casamentos são desfeitos e novas relações se constroem em bases mais iguais e cooperativas, o que sugere um aprendizado de parte a parte; mulheres com menos expectativas e mais limites colocados, de um lado, e, do outro, homens que perceberam não ter outra opção a não ser colaborar e fazer as coisas direito, ou porque não há quem o faça, ou porque alguém e a dinâmica doméstica acabarão sendo sacrificados. Parece que estamos passando por uma fase de transição.

Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta (Pagu – Rita Lee / Zélia Duncan)


Essa transição, no entanto, não é fruto de uma postura comprometida com as lides feministas dos anos 60 e 70, mas sim da realidade. As mulheres que pesquisamos não são necessariamente modernas, algumas têm até posições bastante conservadoras em relação à criação dos filhos e liberdade das filhas.


As coisas estão mudando porque as circunstâncias estão exigindo essas mudanças; sucessivas crises econômicas obrigam a classe média a um controle de gastos que não permite mais uma empregada todo o tempo à disposição, maridos cansados lendo os jornais do dia vestindo pantufas e filhos ao redor esperando o jantar.

O conceito de família também está mudando e nossas pesquisadas vivenciam isso quando são responsáveis pelo sustento de pais idosos, cuja aposentadoria mal dá para as necessidades mais básicas; ou quando se vêem só com os filhos porque o marido “não segurou a onda”.

Há aquelas que se queixam mesmo de “falta de homens no mercado” e atribuem isso ao medo que muitos deles têm dessa nova mulher – guerreira, mas vítima das circunstâncias.


Elas têm plena consciência de que o mundo ainda é governado pelos homens, em detrimento de suas necessidades e apesar da certeza de serem melhores, ficando assim ainda mais indignadas com sua situação. <<<

Mulheres na produção

A Johnson Controls, fabricante de baterias automotivas, acaba de integrar oito mulheres ao seu quadro de colaboradores da unidade de Sorocaba. Pela primeira vez, as novas funcionárias vão trabalhar na linha de produção, sendo seis na fábrica de baterias para motos e outras duas na divisão de injeção de plásticos. A contratação faz parte do Projeto Inclusão & Diversidade, que tem como objetivo criar um ambiente de trabalho que promova a participação e o engajamento cada vez maior das pessoas.

Com idade entre 25 e 40 anos, as oito mulheres contratadas para trabalhar na operação de máquinas receberam treinamento de aproximadamente 40 horas, realizado para todos os novos funcionários da Johnson Controls. Além disso, as colaboradoras participarão dos programas contínuos voltados para a formação profissional e o aprimoramento das habilidades.

Segundo Juliana Cragg, coordenadora de Recursos Humanos da Johnson Controls, a contribuição da mulher pode ser muito importante para esse novo projeto da empresa. “Temos a previsão de contar com 70 mulheres trabalhando no chão de fábrica, o que representa 8% do total de funcionários, meta que também foi estabelecida em outros países, como o México. Como anteriormente o setor era composto somente por homens, a empresa irá construir vestiários e banheiros para acomodar melhor as novas colaboradoras”.


“Por ser a primeira vez que contratamos mulheres para trabalhar na linha de produção, desenvolvemos um programa com os líderes das respectivas áreas e a receptividade foi excelente e muito positiva”, afirmou.

Inclusão & Diversidade


O Projeto Inclusão & Diversidade, implementado recentemente, surgiu em um workshop realizado na unidade da Johnson Controls, nos Estados Unidos, sobre inclusão - onde as diferenças são valorizadas - e diversidade - as experiências que cada trabalhador agrega à empresa. Foram iniciadas ações de acordo com a necessidade de cada unidade, que garantem o crescimento da empresa. “A diversidade está sendo olhada mundialmente, mas cada região vai fazer os seus planos de ação conforme a cultura de cada local”, explica a Juliana.


Os planos de ação para Sorocaba envolvem MiniBA – desenvolvimento para liderança feminina -, a criação do comitê de diversidade, com reuniões regulares, e a contratação de mulheres para trabalhar na linha de produção da fábrica.

(fonte: site novo meio)

Garotas de Negócios

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O que está acontecendo afinal?
Por que não podemos obter riquezas muito além do necessário apenas para os suprimentos básicos da vida cotidiana?
Por que vivemos neste círculo vicioso ano após ano que só permite ficar no mesmo lugar preocupados demais com nosso sustento e preocupados de menos com o nosso futuro financeiro?
Qual é o carma, ou maldição, ou lei, que faz com que os filhos prossigam seguindo o caminho errôneo dos pais?
Não faz sentido que vivamos o tempo todo em meio a tantas riquezas e mermaneçamos pobres exatamente como no passado, e como nossos antepassados. Quando digo pobre, não falo do tamanho do limite do cheque especial de cada u ma, pois "a riqueza de uma pessoa não se acha na bols que carrega. Uma bolsa gorda fica logo vazia se não houver constante fluxo de ouro", já dizia Arkad. Falo da capacidade de produzir lucros contínuos, inteligência, força de vontade, disciplina...
O que não entendo é porquê trabalhamos tanto todos os dias, nos esforçando para desenvolver nossas funções com excelência, esperando às vezes uma bênção dos céus que nunca chega, e o reconhecimento (que também não).

Ao contrário, o que acontece?
Essas coisas vão escondendo nossos sonhos no porão e nossas expectativas por um futuro diferente ou melhor deixam de existir, ofuscadas por uma triste REALIDADE.
Pode ser, que para algumas, a realidade nem seja tão triste, mas quanto à sua riqueza, não conseguem aumentá-la ou nem meesmo mantê-la.
Culpa do governo? De seus pais? Sua? Do diabo?
Não culpe ninguém ainda querida.
Primeiro precisamos aprender como outras pessoas conseguem fazer renda e pelo menos tentarmos fazer como elas. Isso não se aprende na escola, nem na faculdade, pode ter certeza.
Você nunca se perguntou se não há algum segredo que devamos buscar até encontrar? Eu já, e estou procurando.
Quero fazer um desafio a você:

Queira muito ter uma renda fluindo continuamente para sua conta, queira ser bem sucedida em relação ao dinheiro, para conseguir realizar sonhos e fazer ser possível tudo que desejar; deseje o sucesso, o crescimento, não importanto se você não tem nem um real na carteira ou se tem muito mais que isso.
Queremos nos tornar Garotas de Negócios dispostas a aprender. Já é um passo enorme rumo ao sucesso.
Aprender a economizar, a administrar o que ganhamos, multipicar nossa renda, e se ainda não somos assim é porque nunca procuramos ser assim.
Tudo que nos empenhamos pra fazer, nossas chances de alcançar aumentam, e se para este propósito devotarmos nossos melhores esforços, nisto teremos êxito.
Você pensa assim também?

Um beijo.