Finanças Pessoais - Capítulo Final

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Boa tarde amigos e amigas,
pra finalizar a série FINANÇAS PESSOAIS quero compartilhar com vocês uma parte do site do Governo que fala exatamente sobre o que foi tratado aqui no blog no último mês.

O mais interessante é o fato de que o Governo parece estar preocupado com a forma como os brasileiros conduzem suas finanças. Porém, acho que a educação financeira deveria começar no ensino fundamental e terminar na faculdade. Somos um povo que não sabemos lidar com nosso dinheiro.

Abaixo, o link do Portal Brasil com muitas dicas legais pra fechar nossa série com chave de ouro:
http://www.brasil.gov.br/para/trabalhador/economia/como-poupar

Obrigada a todos que acompanharam a série,
espero realmente que, assim como eu, vocês apliquem os princípios aprendidos aqui e tenham muito sucesso nessa empreitada!

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Finanças Pessoais - Capítulo 7

Como ter as contas sob controle


Se você é o tipo de pessoa que não tem o menor controle sobre seus gastos, adote um procedimento radical para iniciar seu planejamento financeiro: anote diariamente quais são os seus gastos. Isso mesmo: todos os dias, tome nota dos bens e serviços que comprou e quanto pagou por eles.
Ao final de um mês, você poderá analisar cada um desses gastos de maneira racional e se preparar para não cometer os mesmos excessos no mês seguinte.
No entanto, se você não chega a ser um consumidor compulsivo, pode fazer uma revisão semanal ou mesmo mensal de seus gastos. No entanto, é importante observar que todos os seus gastos devem ser monitorados, só assim você conseguirá enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas pequenas coisas.


O que quero
Tudo o que você quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que virão os recursos para os seus maiores sonhos. Toda vez que você estiver prestes a comprar algo que quer pense calmamente sobre o custo de oportunidade.Ter calma e ser racional fará toda a diferença nessa hora.
Como regra, evite qualquer despesa que exija uma decisão rápida. Se você não puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele.


Você quer:
• Uma televisão nova para ver o campeonato de futebol;
• Trocar de carro;
• Viajar com a famíia;
• Trocar os móveis.

O que preciso
Ao contrário do que você quer, o que você precisa não pode ser cortado simplesmente do orçamento. São consumos que têm de constar rigorosamente em seu orçamento.
Neste caso, você não estará planejando a melhor hora de fazê-lo, mas sim terá de adequar esses gastos de forma que a sua renda seja suficiente para cobrir essas despesas.


Você precisa:
• Morar;
• Comer;
• Transporte para o trabalho;
• Pagar impostos como IPVA, IPTU.

Reduza as despesas
Para a maioria dos brasileiros, esse é o momento mais difícil: organizar as finanças.
Você só vai poder investir, e consequentemente, realizar seus objetivos, se conseguir uma receita maior que suas despesas.
Neste momento é importante avaliar o que realmente é primordial para você, e, portanto, o que pode ser cortado.
Há dois caminhos para você aumentar seu fluxo de caixa e fazer sobrar algum dinheiro para investir. O primeiro é aumentar sua renda. E o segundo que, pode ser mais simples e depende basicamente de disciplina, é reduzir suas despesas.


Se sua renda é maior que sua despesa você terá recursos para investir e realizar seus planos no futuro. Não faz mal se a quantia for pequena, o importante é a disciplina.


Artigos retirados do site: www.comoinvestir.com.br


Link para planilha de controle de orçamento:
http://www.comoinvestir.com.br/financas-pessoais/calculadoras/Paginas/controle-de-gastos.aspx

Finanças Pessoais - capítulo 6

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Salário
Quanto sobra?


Fazer o salário sobrar no fim do mês é uma arte. Mas não é preciso ser um mago das finanças para ter sucesso nessa empreitada. O segredo é planejamento.
Uma forma de fazer com que toda a família contribua é estabelecer metas, não de economia, mas de realização de sonhos. Os seus sonhos e de sua família são os objetivos de investimento e eles é que devem guiar seus passos de investimento.
Esses objetivos só serão atingidos se houver sobras no fim do mês. Portanto, mãos à obra. Pedir que sua família economize é uma tarefa bastante árdua, mas pedir que eles o ajudem a comprar a viagem, o carro novo e a casa de praia, por exemplo, pode ser muito divertido e todos, de alguma forma, estarão contribuindo para aumentar o patrimônio da família.
Observe que não é necessário guardar dinheiro demais, apenas o suficiente para que você conquiste seus objetivos no prazo que achar razoável.

O Salário Acabou!
Relaxe! Você não está sozinho. Dados do IBGE dão conta de que 85% das famílias brasileiras têm algum tipo de dificuldade para chegar ao fim do mês com a renda que recebem.
Observe que, segundo os dados do IBGE, quanto maior a renda menor a dificuldade, um resultado, a princípio, óbvio. Mas, quando analisado no detalhe, ainda assim é muito preocupante. Isso porque, mesmo famílias que estão na faixa de renda mais alta do estudo (acima de R$ 6 mil) têm pouca habilidade para manejar o orçamento.
Veja os números: 53,45% das famílias que ganham mais de R$ 6 mil tem problemas para chegar ao fim do mês. Desse grupo, 6,66% tem muita dificuldade, 11,95% tem dificuldade e 36,74% tem alguma dificuldade. Pode-se dizer, sem medo de errar, que uma renda de R$ 6 mil não faz uma família rica, nem tampouco pobre.
Assim, o grande problema dessas famílias não é falta de dinheiro, mas principalmente de planejamento financeiro.
O planejamento financeiro é a melhor resposta para que esse enorme grupo de famílias que não consegue chegar ao fim do mês com o salário consiga colocar sua vida financeira em ordem, sem sofrimento, pois, o planejamento financeiro vai equilibrar suas receitas e despesas.

Por que isso ocorre?
No corre-corre diário, com horas de trabalho, filhos para educar, cursos para concluir e tantas metas para atingir, ter disciplina financeira é quase uma fantasia. Isso em qualquer lugar do mundo. No entanto, os brasileiros conviveram com taxas de inflação estratosféricas nos anos 80 e início dos anos 90. Com os preços dos bens e serviços mudando diariamente era praticamente impossível para o brasileiro manter um orçamento adequado. A taxa de inflação no País chegou a registrar alta nos preços de até 80% num único mês. Assim, a falta de organização financeira acentuou-se nas famílias brasileiras.

A estabilidade nos preços foi alcançada com o plano Real, que teve início em junho de 1994. Hoje não só é possível como desejável ter um planejamento financeiro adequado às suas ambições e receitas. Note que, com a inflação sob controle, as taxas de juro reais (acima da inflação) estão altíssimas no Brasil e proporcionaram ganhos generosos para aqueles que mantiveram disciplina orçamentária.

Preciso de um aumento?
Imaginar que seu problema é falta de dinheiro é um erro que poderá perpetuar suas aflições financeiras. Estudos realizados na área da economia comportamental mostram que as pessoas se adaptam muito rapidamente as mudanças de renda.
Ou seja, um aumento de salário pode resolver seu problema este mês, mas dificilmente resolverá nos meses subsequentes. Isso porque você e sua família, com uma velocidade impressionante, aumentarão seus gastos na mesma proporção ou até maior do que o seu novo salário.

Se está faltando dinheiro no fim do mês, considere:

• No primeiro mês que receber um aumento aja como se ele não existisse e guarde toda a diferença entre o salário antigo e o novo. Deixe para viver com o novo salário no mês seguinte.
• Pague sempre a fatura integral do seu cartão de crédito. Por mais que este procedimento deixe seu mês mais apertado, ele vai salvá-lo de cair nas rédeas dos juros altos.
• Troque o cheque pelo cartão de débito. Você evitará cair na tentação do cheque pré-datado, este sim é um perigo para sua saúde financeira.
• Lembre-se de que cada R$ 5 economizados diariamente tornam-se R$ 1.825,00 a mais em sua carteira em um ano, sem contar os juros que aumentariam ainda mais este valor.
• Confira sempre seu orçamento antes de sair às compras e estabeleça um limite de gastos.
• Preste muita atenção nos entretenimentos culturais, como museus, concertos e cinema. Eles são muito baratos e vão ajudá-los no trabalho, pois agregam conhecimento.

Preciso de um empréstimo?
Definitivamente tudo o que você não precisa neste momento são novas dívidas. Veja se seu salário não está cobrindo o seu orçamento, pois não será arrumando novas despesas que você conseguirá se livrar das dificuldades. Esta pode até ser uma solução momentânea, mas que poderá contribuir muito para criar problemas sérios no futuro.
Muitas pessoas costumam financiar o déficit no orçamento com o cheque especial. Essa é uma modalidade de financiamento muito cara, criada para socorrer emergências e para ser liquidada o mais rápido possível. Desta forma, se você precisa de recursos em um determinado mês, considere as demais possibilidades de empréstimo pessoal na avaliação da melhor opção de financiamento.
Boa parte das devoluções de cheques ocorre por conta de cheques pré-datados, emitidos para fazer pagamentos de consumos que não cabem no orçamento e que são postergados na esperança de uma entrada extra de recursos. Quando a receita esperada não se realiza, você perde o controle do orçamento.

Estique o salário
Há duas formas de esticar o salário: aumentando sua renda ou cortando despesas. Os analistas asseguram que a segunda opção é a mais inteligente porque vai ajudá-lo a construir um patrimônio.
Já utilizar o cheque especial para financiar o déficit do seu orçamento é um erro muito perigoso para sua saúde financeira. Isso porque no mês seguinte a taxa de juro cobrada pela utilização do limite do cheque especial vai comer uma parcela do seu salário.
Ou seja, seu salário que já era insuficiente para cobrir as despesas ficará ainda menor. Se mantida essa rotina nos meses seguintes ele ficará cada vez menor até o dia em que você estará tecnicamente quebrado.
Isso ocorre porque o salário é uma receita recorrente, ou seja, ela cai na sua conta todo mês. Já com o cheque especial, o mecanismo é bastante diferente, embora na prática ele crie a ilusão de que você esticou o salário.
Todo mês a linha do cheque especial e os juros cobrados sobre ela tem que ser pagos.
Trata-se de uma linha com vencimento em 30 dias. Assim, a cada mês seu salário vai ficando menor e, se em algum momento o banco reduz ou mesmo cancela essa linha, você poderá ficar sem salário naquele mês.

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Finanças pessoais - capítulo 5

segunda-feira, 2 de maio de 2011

                             R$ Patrimônio 



Todo e qualquer ativo tem um preço que pode aumentar ou cair ao longo do tempo. Você precisa estar sempre atento a essas oscilações, mesmo dos ativos de menor liquidez como os imobiliários.
Por isso, para saber se você está de fato construindo um patrimônio é fundamental fazer periodicamente um levantamento do valor de todos os seus investimentos, mesmo os imóveis. Compare então o valor atual com o valor de quando eles foram comprados. Se forem maiores, você está construindo um patrimônio; se forem menores, você está amargando prejuízo e terá que rever suas aplicações.
Faça um levantamento dos ativos e passivos que você tem. Conhecer o seu patrimônio ajudará a estabelecer seus objetivos ao investir.


Ativo - É o conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa. É tudo que você possui e que pode ser convertido em dinheiro.

Passivo - É o total das dívidas e obrigações de uma empresa ou de uma pessoa.


Quando analisamos nosso patrimônio, algumas dúvidas acabam surgindo. Veja a seguir alguns exemplos:



                   Você considera seu apartamento um ativo?
Sim, um apartamento é um ativo. Ele representa um investimento de seu proprietário. Entretanto, um imóvel é um ativo de baixa liquidez. Isso significa que para converter seu valor novamente em dinheiro é necessário um prazo maior de tempo. Se você decide vender seu apartamento, deve contar com algum tempo para conseguir um comprador disposto a pagar o valor que deseja.


O que confunde as pessoas é o fato de que a manutenção de um imóvel sempre traz despesas como condomínio, impostos (IPTU), limpeza etc. Esses gastos são perfeitamente normais para manter o valor de seu investimento.

                    E seu carro, você o considera uma reserva financeira?

Sim. Entretanto, um carro é um ativo de média liquidez. Afinal, comparado com a venda de um imóvel, você deverá levar menos tempo para conseguir um comprador que aceite o valor que deseja receber, mas mesmo assim poderá levar alguns dias ou semanas.


Assim como um apartamento, ter um carro significa arcar com algumas despesas na forma de impostos (IPVA), manutenção, limpeza etc. Além de gerar despesas, o carro é um bem durável, cujo valor sofre redução gradual ao longo do tempo, ou seja, a taxa de depreciação é elevada.
É importante observar principalmente se a valorização de todos os seus ativos está acima das taxas de inflação, um dos principais agentes de corrosão de seu patrimônio.


Economizar X Investir

Para construir um patrimônio você precisará economizar parte de sua renda. Mas não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso contrário, seu esforço de economia não ajudará em muito.

A primeira razão é o poder devastador da inflação no longo prazo. Suas economias precisam então estar investidas para, pelo menos, manter seu poder de compra ao longo dos anos.

A segunda razão é que investimentos bem-sucedidos acrescentam mais dinheiro as suas economias. Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as taxas de juro e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho.

Riscos que podem destruir seu patrimônio:

 
• Aplicações financeiras erradas

Trocar de aplicações apenas com base em dicas e sem planejamento é um risco. Estudos acadêmicos sugerem que mais de 90% da rentabilidade de uma carteira é estabelecida pela forma como o dinheiro está alocado nos diversos mercados.

• Negócios mal sucedidos
Investimentos num novo negócio nem sempre são pertinentes. Você precisa saber quanto do seu patrimônio poderá ser direcionado para este novo empreendimento e qual a taxa de retorno esperada. O ideal é ter especialistas capazes de avaliar a viabilidade deste novo negócio


• Crises financeiras

A história está cheia de exemplos de fortunas que foram destruídas por crises financeiras. Movimentos especulativos fortes dominam a inteligência e o autocontrole dos indivíduos e, em geral, acabam em desastres financeiros. Governantes que gastam mais do que arrecadam também costumam empurrar seus países para crises de grande magnitude.

• Inflação

Não despreze o efeito da inflação no longo prazo. Mesmo em economias com estabilidade monetária, ou seja, taxas de inflação muito baixas, o efeito é devastador no longo prazo, se você não tiver a proteção adequada.



• Herança

Ainda há muitos casos de milionários brasileiros que morrem sem deixar qualquer orientação sobre a partilha de seus bens. Em geral esse é um estopim para a decadência do patrimônio familiar, seja por brigas entre parentes ou por erros administrativos.

• Problemas societários

Podem ter diversos catalisadores, mas em geral ocorrem quando o controlador ou um dos seus sócios morrem.

• Divórcio

O impacto financeiro do divórcio é sempre relevante. O ganho de escala que você consegue com o casamento, duas rendas para financiar a despesa de uma só casa, por exemplo, acaba com o divórcio.

Evolução do patrimônio           

Acompanhar a evolução de seu patrimônio não é só contabilizar os ganhos que você vem acumulando ao longo dos anos. É necessário também que você esteja atento a possíveis riscos e necessidades que enfrentará no futuro.

O planejamento patrimonial é uma resposta para lidar com suas preocupações em relação à evolução do seu patrimônio e sua correta defesa. Engloba não apenas aplicações financeiras, mas também investimentos imobiliários e outros tipos de investimentos, como participação numa sociedade. Todos esses aspectos devem ser avaliados periodicamente para que você esteja confortável para enfrentar todos os possíveis riscos para o seu patrimônio.

Ciclo de Vida         

Um patrimônio é tão difícil de preservar quanto de criá-lo. Para construir um patrimônio são necessários anos de trabalho, investimentos bem-sucedidos, e a administração correta de uma carreira, de uma empresa ou ambos.

No entanto, problemas societários, familiares, de sucessão, impostos, investimentos mal sucedidos, são exemplos de agentes de destruição de qualquer patrimônio que podem levar alguns anos ou apenas meses, dada a natureza do evento.

Além disso, em cada fase de sua vida, há riscos e demandas que devem ser muito bem avaliados para não comprometer a solidez de seu patrimônio. Só com planejamento financeiro você conseguirá se preparar e se proteger para enfrentar as diferentes situações ao longo de sua vida.

Os investimentos que você possui em empresas e os que pretende fazer devem ser devidamente analisados para que você saiba se agregam valor ou se estão corroendo seu patrimônio.
Com um planejamento financeiro e patrimonial você saberá a hora de vender sua empresa ou de comprar novas empresas.


Deixar um belo patrimônio de herança pode não ser
o caminho mais seguro para garantir o futuro de sua família;
se os herdeiros não tiverem responsabilidade
no manuseio do patrimônio poderão gastar todos os recursos em tempo recorde.
Em geral, os principais problemas que aparecem
na hora em que uma família precisa administrar
sua herança estão relacionados à ausência de planejamento
que garante que a distribuição do patrimônio aos beneficiários
seja efetuada de forma rápida e objetiva.
Do contrário, indefinições no controle ou na gestão
de bens acarretam riscos à sua integridade.
O impacto financeiro do divórcio poderá assumir
proporções que você sequer imagina,
se não contar com estruturas específicas
para proteger seu patrimônio.


Finanças Pessoais - Capítulo 4

terça-feira, 26 de abril de 2011

                             -$   Dívidas

Se você parou nesta área é porque deve estar com algum problema financeiro. Algo assim como uma fatura impagável no cartão de crédito, um limite estourado no cheque especial e o medo de encontrar na rua o gerente do banco. Ou seja, você se endividou um tanto além da conta. Mas o pior é que, desesperado, pode estar prestes a contrair novas dívidas para pagar as já vencidas.


Pare já!
Dívidas impossíveis de pagar não se resolvem com novas. Só se pode sair delas com uma cuidadosa estratégia para pagar cada uma delas.

Aperte o orçamento, sente-se com seus credores e comece a elaborar uma estratégia para finalizar uma a uma.



Por que as pessoas têm problemas com dívidas?
• Porque enfrentam problemas inesperados causados por doença, divócio ou desemprego;
• Porque não têm controle de seus orçamentos e não se planejam para o futuro;
• Porque não têm noções de planejamento financeiro e acabam fazendo operações de crédito que comprometem mais de 30% do orçamento.

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Curiosidade

Você sabia que nos EUA, mais de 1,4 milhão de indivíduos
pediram falência em 2001, um aumento significativo se comparado
ao número de falências pessoais 20 anos antes, que era de 316 mil?

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 Quanto devo?
Para começar, faça uma lista de todas as suas dívidas. Ao terminar, é possível que o coração palpite e a mão trema. Mas pode apostar você deu o primeiro passo para resolver seus problemas.
O pior para quem está endividado é não conhecer a dimensão real do problema. Você sabe que ele existe porque os credores estão pressionando, mas às vezes sua angústia é exagerada. É por isso que vale a pena fazer uma relação de todos esses números.
Dívidas que ficam apenas nos nossos pensamentos nos deixam deprimidos, atrapalham a concentração no trabalho e trazem conflitos à vida em família. No entanto, quando se começa a lidar com o problema de frente, de uma forma realista, esteja certo de que se sentirá mais animado, porque, seja qual for a sua situação, você começou a trilhar o caminho para resolvê-la.

Como se livrar das dívidas?
Depois de listar todas as dívidas, coloque-as em ordem decrescente, da mais cara para a mais barata. As mais caras são as que você deve atacar primeiro, e não o contrário.
Outra providência importante é fazer um orçamento. De novo, faça uma lista. Coloque seu salário e outras fontes de renda que tiver, no lado esquerdo, e todas as suas despesas mensais no lado direito. Esqueça suas dívidas nesse momento. Deixe de fora até as prestações que você assumiu. Agora, subtraindo o total das despesas do total das receitas, veja quanto sobrou. Esse é o dinheiro que você tem para pagar todo mês suas dívidas.

O ideal é que você reserve de 20% a, no máximo, 30% de sua renda mensal para o pagamento de dívidas. Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque você não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais.
Não se preocupe com o tempo que vai levar para quitar suas dívidas. O fundamental é interromper o processo de endividamento e começar a liquida-las, para viver melhor.
Se você tem um bem, poderá vender. Um carro, por exemplo. Além da economia com seguro e taxas como IPVA, você pode abater uma parte de sua dívida.

Quanto custa cada dívida?
O custo de uma dívida é a taxa de juro que você paga. Mas, se você já está inadimplente, acrescente nesse custo as multas pelo atraso. Quanto antes você conversar com seu credor, melhor. Ao negociar uma forma de pagamento você interrompe o acúmulo de juros e multas que acabam virando uma bola de neve.
O cheque especial costuma ser a dívida mais cara. Um jeito fácil de liquidar esse problema é fazer uma troca. Peça para cancelar o seu cheque especial e transforme a dívida num empréstimo pessoal com parcelas mensais fixas. Você vai ver que sai bem mais em conta. Mas não deixe de cancelar o cheque especial, porque, do contrário, estará apenas contraindo mais uma dívida.

A quem recorrer?
Converse com o gerente de seu banco. Ele poderá ajudá-lo nesse processo. Poderá, por exemplo, encontrar alternativas de crédito mais barato para que você troque as dívidas caras por dívidas mais baratas.
É importante ter uma planilha organizada, com todos os custos devidamente calculados e projeções de pagamento. Seu gerente pode lhe ajudar nesta tarefa.
Para escapar das dívidas, é necessário ter informação (como as que você vai obter aqui), paciência (se não tem, trate de desenvolver esse atributo) e disciplina (vale a mesma recomendação do item anterior).

Família: solução ou problema?
Deixe seus parentes e amigos longe de suas dívidas. Pedir dinheiro emprestado a parentes é um erro comum que, em geral, além de não resolver o problema ainda cria mais um, o das brigas familiares.
Você deve, contudo, buscar apoio em seus filhos e mulher (ou marido). Este é um problema de todos. Reúna a família e exponha a real situação. Definam juntos quais os gastos cortar.

Considere:
• Saldar dívidas pode significar perda de capital e quem quer sair do vermelho deve estar preparado para isso. Enxugar contas e vender bens pode fazer parte do processo.
• Defina os gastos prioritários. Corte os gastos supérfluos e que não acrescentam nada aos seus objetivos de equilíbrio financeiro.
• Assim que perceber que terá problemas para continuar pagando uma dívida, procure imediata e diretamente o credor, informando sua situação. Essa medida evitará que sua dívida cresça muito.
• Mesmo endividado, você deve traçar metas: assim que liquidar uma dívida, comece a poupar para um determinado objetivo.
• Abra mão de uma coisa que deseje muito hoje, com o objetivo de equilibrar suas finanças e poder adquirir aquilo que quer no futuro.






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Vaga de emprego - Goiânia

Pessoal,

O Goiânia Shopping está contratando para o marketing/SAC o cargo de "Assistente de Atendimento", com carga horária de 6h horas por dia, sendo no formato de escala. A vaga é para ambos os sexos e os interessados devem se encaixar no perfil abaixo:

* Ser comunicativo;
* Ter um bom português;
* Ter um bom conhecimento de Word, Excel e Power Point;
* Cursando de preferência os seguintes cursos : Comunicação Social ou Administração, do 1º ao 3º período;
* Disponibilidade de horário aos finais de semana.


A vaga é para carteira assinada: R$ 600 + Unimed+ Vale Alimentação R$ 300+ Vale transporte. Os interessados deverão encaminhar o currículo através do e-mail: thamara.zaia@goianiashop.com.br

Comentários pessoais:Me lembro do meu primeiro emprego. Era um estágio de 8h, ganhava bem menos que isso e com bem menos benefícios.
Vale a pena gente! Não façam corpo mole, tem que encarar os desafios pra vencer na vida!

Atenciosamente,
Fernanda Bragato

Finanças Pessoais - Capítulo 3

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aprendendo a Investir   
O melhor investimento é aquele que vai deixar você dormir tranquilo, não colocará em risco sua saúde financeira e vai financiar todos os seus objetivos.Mas para encontrar esse investimento você precisará primeiro fazer a lição de casa, ou seja, conhecer a si mesmo como investidor e a seus objetivos. Por isso, antes de escolher qualquer aplicação certifique-se de...• Sua tolerância ao risco
• Seu objetivo• O prazo do investimento


Sua tolerância ao risco
Esta é a melhor forma de você evitar aplicações que vão tirar seu sono. Note que em momentos de crise estar na aplicação correta para seu apetite de risco evitará que você amargue prejuízos desnecessários.
Geralmente, quanto mais tolerante ao risco você for, maior poderá ser seu potencial de ganho como de perda em aplicações em renda variável.
Tolerância ao risco é o montante de risco que você se sente confortável em assumir quando está selecionando seus investimentos. Em outras palavras, é o quanto você está disposto a perder para tentar alcançar ganhos maiores.


Seu objetivo
Seu objetivo é que deve sempre guiar seus investimentos. Esta é a melhor forma de você chegar à aplicação correta.
Objetivos de longo prazo podem conter uma parcela de aplicações de maior risco, pois elas têm maior potencial de retorno. Este é um cuidado que evitará que suas economias sejam corroídas pela inflação e ainda ajudará que elas cresçam o suficiente para que você alcance suas metas.
O tamanho dessa parcela de risco deve ser ponderado por sua tolerância a ele.
Pelo mesmo motivo, o investimento de curto prazo não pode contar com aplicações de alto risco, sob pena de você enfrentar perdas e não ter tempo suficiente para recuperá-las.

O prazo do investimento
O prazo que você tem para conquistar cada um de seus objetivos, aliado a seu perfil, vai indicar quanto de sua carteira deverá ser direcionada a aplicações mais arrojadas.
Lembre- se...
... aplicações de risco podem fazer uma pequena quantia virar uma grande quantia no longo prazo. Pelo mesmo motivo, contudo, poderá levar você a perder muito dinheiro no curto prazo.
... já os investimentos conservadores podem acrescentar dinheiro às suas aplicações de curto prazo. Mas no longo prazo pode fazer com que suas economias tenham o poder de compra reduzido por conta da inflação.

Seu futuro
Para cada um de seus objetivos de investimento você precisará de uma estratégia específica. O melhor é fazer uma programação de investimento separada para cada um deles. Mas note, esta é uma forma contábil apenas, para que você acompanhe a evolução de suas aplicações e veja se está conseguindo atingir suas metas.
Na hora de fazer a aplicação, reúna todo o montante que for de curto prazo, por exemplo, e faça uma única aplicação conservadora, como um fundo DI, por exemplo. Esse procedimento pode ajuda-lo a ter uma economia de custos nas suas operações.

Minha casa
Comprar a casa própria é um objetivo que você pode incluir entre as metas de longo prazo, ou seja, acima de cinco anos. No entanto, muita atenção. Você deve ir reduzindo a parcela de risco conforme for se aproximando a data de efetivar a compra do imóvel, de tal forma que, quando faltar apenas um ano para o desembolso, suas economias devem estar concentradas em aplicações mais conservadoras, como os fundos DI.


Viajar
Primeiro é necessário que você estabeleça a data em que quer embarcar para saber qual o prazo que você tem disponível para seus investimentos.
Se pretende embarcar em menos de um ano, não há muito que fazer, terá que concentrar suas aplicações no curto prazo. Mas observe que, neste caso, você não poderá contar apenas com os rendimentos para conseguir ter o suficiente para a viagem. Como o prazo é curto, a maior parte do esforço terá que ser feita por você, ou seja, economizar. Vale citar os pênaltis da tributação.
Mas se a viagem ainda é um sonho distante, então aproveite para tentar engordar suas economias em mercados de maior risco. Dessa forma, você coloca o seu dinheiro para trabalhar e, em três ou cinco anos, as quantias guardadas poderão render o suficiente para você levar a família para fazer a viagem dos sonhos.

 


Fazer uma pós-graduação
Antes de começar a investir para financiar sua pós-graduação ou o seu MBA, você precisará reunir o maior número de informações possíveis sobre a escola e o país em que você quer estudar.
Se for fazer um MBA no Brasil mesmo, então terá de atentar apenas para o prazo que tem para fazer sua aplicação. O prazo já é suficiente para que você estabeleça uma estratégia, ou seja, veja a melhor diversificação.
No entanto, se você for estudar no exterior, terá de levar em conta outras variáveis, como:
• A moeda do país em que você quer estudar;
• O custo de vida;
• Tributação para estrangeiros;
• Despesas com transporte / alimentação;
• Hospedagem

Comentários pessoais: gente, mesmo que tudo isso seja muito básico, muitas pessoas não têm noção de que podem realizar seus sonhos se souberem organizar suas finanças, e por isso vivem numa vida que não vale a pena ser vivida, cheia de preocupações e dívidas. Compartilhe, converse sobre o assunto, pois isso não é ensinado na escola. Obrigada.

Look para trabalhar

terça-feira, 19 de abril de 2011

Como já falei aqui não gosto muito de usar sapatos altos, principalmente porque eles cansam muito as pernas.
E como vou direto pra faculdade depois do trabalho acabo ficando 14 horas de sapato.
Tenho aprendido a me vestir melhor pois mudei de ambiente, e o ambiente anterio (agência de propaganda) não exigia muita formalidade. Agora não, agora a coisa é mais séria.
Então, olhe o look que escolhi pra hoje:

Camisete básica, azul listrada de branco, calça básica azul escuro e sapato peep toes vermelhinho com essa flor dando um charme no visual. Está na moda sempre, muita gente usando esse modelito básico pra trabalhar, e eu aposto nele, porque não tem erro!












Espero que tenham gostado da dica.
Bom dia!

Finanças Pessoais - Capítulo 2

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cadê seu Dinheiro? O maior desafio para quem quer investir em geral é encontrar o dinheiro. Você sempre escuta os analistas dizerem: "Comece cedo". Mas o que você quer realmente saber é: "Quando vou conseguir dinheiro para iniciar meu plano de investimento?"Talvez você tenha a sorte de ganhar um bom dinheiro na loteria esportiva. Ou quem sabe casar com alguém nascido nos chamados "berços de ouro". Mas você acredita mesmo que o dinheiro cai do céu?O fato é que se você está esperando ganhar um dinheiro extra para iniciar sua carteira de investimento, esqueça. O que lhe falta é um planejamento que ajudará a fechar os ralos por onde escoa hoje boa parte de sua renda.Mas se você faz parte do seleto grupo de brasileiros que está ganhando mais do que gasta, responda: 

  • Estou investindo o suficiente para atingir meus objetivos? 
  • Minhas aplicações de longo prazo contam com benefícios fiscais?
  • O que estou guardando conseguirá manter meu padrão de vida depois de aposentado?
Curiosidades:
Você sabia que o governo britânico está preocupado porque as pesquisas mostram que 28% das famílias não têm nenhum dinheiro guardado e aqueles que possuem algum tipo de aplicação têm um saldo inferior a 1.500 libras (o equivalente a pouco menos de R$ 6 mil)? Esta é uma preocupação para o governo porque ele sabe que no futuro essas pessoas precisarão de dinheiro para viver durante a aposentadoria e se não se planejarem podem provocar um problema sério nas contas do governo, que já não tem como sustentar uma população cada vez maior de aposentados.
 Você sabia que no Brasil, dados do IBGE mostram que o brasileiro investe pouco da sua renda para aumentar o seu patrimônio? A maior parcela da sua renda mensal vai para as despesas de consumo (habitação, transporte, alimentação etc.) e outras despesas correntes (impostos, pensões, contribuições trabalhistas etc.).



Novas mulheres – o poder de consumo das jovens de 18 a 24 anos

Meninas, estão de olho em nós!
Você acha que os profissionais de marketing estão brincando em serviço?
Somos analizadas, previstas, calculadas...
Querem nosso dinheiro, nossa fidelidade às suas marcas e buzz.
Eu não acho isso prejudicial. Pelo contrário, com um olhar em negócios é extremamente importante sabermos o perfil das pessoas. Por isso... olhe o que Sophia Mind definiu:

"A entrada cada vez mais cedo das mulheres no mercado de trabalho e o adiamento das decisões de casamento e maternidade para idade próxima de 30 anos fazem com que o grupo de mulheres de 18 a 24 anos se torne economicamente forte. Com renda própria e baixo comprometimento mensal (pois ainda moram com a família) elas gastam seus recursos com produtos e serviços para si e poupam para gastos maiores no futuro (apartamento, casamento, automóvel entre outros sonhos).


Priorizando educação e carreira, mantendo contato com grande quantidade de amigos através das redes sociais e adeptas de novas tecnologias, independentes financeira e sexualmente e mais preocupadas com questões sociais e ambientais, as jovens brasileiras formam um novo e poderoso mercado de consumo que se apresenta com muitas oportunidades e desafios. Para aproveitá-lo é preciso entender seus sonhos, expectativas e prioridades bem como a forma que gastam seus recursos e o que esperam do relacionamento com as marcas."
Fonte: Sophia Mind Postado em 15/03/2010

Finanças Pessoais - Capítulo 1

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Apesar de pouco tempo dedicado ao GAROTADENEGOCIOS, fico muito feliz por receber e-mails e tweets de pessoas dizendo que estão acompanhando e assinando o feed. Obrigada!
Hoje quero deixar aqui umas dicas de planejamento financeiro que minha professora de Gestão de Carreira compartilhou em sala de aula, e também uma planilha de controle de gastos que eu uso agora e está me ajudando muito. Eu já fazia o controle no livro de caixa, mas a planilha é bem melhor.
Por ser uma matéria grande, irei dividir por capítulos, e hoje segue o 1º capítulo da série: Finanças Pessoais. Espero que curtam:

Série Finanças Pessoais  
Capítulo 1: Fluxo de caixa     

Fluxo de caixa é uma avaliação (geralmente uma previsão) do comportamento das receitas e despesas. Por exemplo, para um assalariado existe apenas uma entrada mensal e dezenas de saídas. A diferença entre estes dois fluxos gera um resultado no final de mês, que pode ser investido (quando há sobras) ou financiado (quando falta dinheiro para cobrir as despesas).
Como o extrato bancário que você recebe em casa, o fluxo de caixa informa quanto dinheiro você tinha disponível no início do mês (quando seu salário foi depositado na conta) e quais foram todas as saídas da sua conta e depósitos feitos ao longo do período e, por fim, o saldo atual.

Atenção!
Há despesas (ou receitas), no entanto, que não são registradas mês a mês. Um planejamento financeiro um pouco mais completo deve também levar em conta, além do fluxo de caixa, a expectativa de despesas.
Por exemplo, pagar o IPVA, o IPTU ou a matrícula da escola pode gerar um furo no orçamento em determinado mês.
Se fizer, porém, uma reserva (provisionamento) para cobrir estas despesas você pode diluir o impacto dessas despesas no orçamento. Essa provisão deve estar registrada à razão de 1/12 por mês. Assim se tem uma ideia melhor da real situação financeira. Pense no caso de um motorista de táxi. Se ele pensa apenas em termos de fluxo de caixa e não provisiona para "pagar" a depreciação do seu carro, mais cedo ou mais tarde terá dificuldades para comprar um novo carro, já que não terá recursos para substituir o anterior. Simples, não?


Por que ele é importante?
Ter um fluxo de caixa positivo é fundamental para construir um patrimônio. Observe que se você conseguir investir uma parcela de sua sobra de caixa todo mês já está formando uma carteira de investimento que poderá se transformar num belo patrimônio ao longo dos anos.
Se você não controla seu fluxo de caixa corre sério risco. Isso porque um fluxo de caixa constantemente negativo poderá corroer todo o seu patrimônio, por maior que ele seja. Assim, é fundamental que você se certifique de que seu fluxo de caixa estará sempre em equilíbrio e, principalmente, que ele tenha sobras quando há objetivos a serem perseguidos.

Baixe aqui sua planilha de fluxo de caixa!

@nandapropaganda


Posso confessar? Odeio usar sapatos todo dia

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sou mesmo uma pessoa alternativa dentro desse molde que apresento diariamente.
Infelizmente, as pessoas que se vestem bem são mais visadas a serem promovidas (li isso em uma entrevista, que agora não me lembro onde).
Se não fosse por visar o crescimento profissional nesse capitalismo selvagem, eu trabalharia livremente de havaianas (como fazem muitos dos meus amigos criativos publicitários).
O fator liberdade de expressão foi decisivo na escolha do meu curso universitário. Mas ninguém me disse antes que as palavras publicidade/marketing pessoal/ marketing/mundo corporativo/ terninhos estavam estritamente relacionadas.
Acho que não sou a única que não gosta de seus pezinhos presos nesses sapatos (lindos, vamos assumir) o dia todo, todo dia, e ainda ser exigida, comparada, desafiada o tempo todo por resultados, lucros e idéias criativas.
Pronto, falei.

DUAS NOTÍCIAS QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA

quinta-feira, 17 de março de 2011

Hoje não consegui postar o cliping de notícias que eu li, mas foi porque não tive tempo de ler.
Então quando fui preparar esse post lembrei de uma notícia que li ontem no jornal Valor e que muito me interessa. Fiz questão de DIGITÁ-LA todinha pra vocês.
Sempre quis ser "a melhor". Não por arrogância, mas por saber que eu podia ser capaz.
E hoje, no mercado vejo o quanto ser "o melhor" faz a diferença.
Minha meta é ter uma empresa. Mas enquanto isso, vou buscar o cargo de C.E.O que está faltando no mercado. Não acredita?
Lê:

EMPRESAS ESBARRAM EM FALTA DE GERENTES NA AMÉRICA LATINA
Paulo Trevisani – The Wall Street Journal – 16/03/2011


“Uma escassez de profissionais de alto escalão tem se tornado um obstáculo para as empresas que tentam entrar ou se expandir nos países que mais crescem na América Latina, dizem headhunters e executivos de vários setores.
A alta do câmbio e o boom econômico estão atraindo executivos para trabalhar na região, mas em número ainda insuficiente para o crescente apetite por diretores.
Algumas empresas já tiveram de adiar projetos e aumentar investimento em treinamento interno para executivos, sem falar no caso com salários mais altos e incentivos para evitar que mudem de emprego, segundo profissionais de recursos humanos.
Analistas seniores e administradores de carteira, por exemplo, têm sido difíceis de achar no Brasil, diz Paulo Silvestri, sócio da Rio Bravo Investimentos, a empresa paulista de investimento em participações que tem negócios em infraestrutura, logística e outros setores. Ele esteve em Nova York em fevereiro para, entre outras coisas, reunir-se com brasileiros recém-formados em cursos de MBA americanos que estavam considerando voltar para o Brasil.
Geralmente, profissionais como esses partiriam para uma carreira internacional logo depois de um MBA no estrangeiro, mas essa tendência se inverteu, diz Silvestri. Segundo ele, pessoas como as que ele entrevistou – cuja possível contratação ainda não estava confirmada – são cada vez mais procuradas e estão em falta, apesar de a remuneração na moeda local parecer mais atraente quando convertida a dólares ou euros.
O real subiu cerca de 25% em relação ao dólar nos últimos quatro anos, enquanto o peso chileno subiu 11%, o sol peruano 18% e o peso colombiano, 19%, só para citar alguns exemplos de uma tendência que se espalha pela América Latina.
Luciano Siani, diretor global de recursos humanos da Vale S.A., uma das maiores mineradoras do mundo, diz que com a alta do real ficou mais fácil oferecer um salário anual de US$100.000 a US$120.000 (algo como R$15 mil reais) que, segundo ele, é atraente para profissionais que acabam de sair de um MBA de qualidade internacional. A Vale, que recruta em campus de faculdades de alto nível dos Estados Unidos e outros países, tem conseguido atrair talentos para trabalhar no Brasil e outros países latino-americanos em que opera também graças ao bom momento econômico da região, diz ele.
Contudo, Siani diz que “há uma escassez de prontidão para diretores de projeto seniores” para manter o passo com a expansão da companhia, e isso tem levado a Vale a promover executivos mais jovens para esse tipo de posição. “Para liderar um projeto de US$3 bilhões, você precisaria de um executivo de seus 40 a 45 anos que já tivesse trabalhado em dois ou três projetos grandes”, diz, mas agora a Vale tem cada vez mais promovido pessoas na casa dos 35 e está intensificando o treinamento interno para que possam encarar mais cedo um cargo mais alto.
Como parte desse esforço, diz Siani, a Vale está contratando este ano 40 treinados de gestão, com até 3 anos de pós-graduação MBA ou equivalente. Eles passarão por um programa de treinamento de 18 meses em seu primeiro passo a caminho de liderar um projeto bilionário da Vale, diz Siani, acrescentando que o grupo deste ano é o dobro do de 2011 e inclui 29 brasileiros e 11 estrangeiros que serão alocados nas operações da Vale ao redor do mundo.
Um desses trainees, Emil Ivanov, mudou-se da Holanda para o Rio, em 2008, recrutado pela Vale. Ele diz que foi atraído pela possibilidade de trabalhar “num ambiente muito agressivo e de alta velocidade” que julgava difícil encontrar na Europa. Um profissional de recursos humanos de 26 anos nascido e educado na Bulgária, Ivanov agora está se mudando para a Siíça, onde, como analista sênior de RH da Vale, vai jajudar a companhia a promover sua marca entre possíveis contratados. Ivanov diz ter encontrado no Rio um ambiente de trabalho em que “as pessoas estão abertas a novas idéias”. Como trainee, “podia falar diretamente com o diretor-presidente Roger Agnelli, o que não imagino acontecendo, digamos, na Alemanha ou no Reino Unido”.
Em geral, a Vale, que divulgou lucro CE US$17,26 bilhões em 2010, está investindo cerca de US$100 milhões em seus programas de treinamento global em 2011, cerca de 30% a 50% mais do que no ano passado, diz Siani.
Pode valer a pena, já que no setor de mineração os diretores de projeto estão em alta demanda e é difícil de preencher os cargos especialmente para empresas menos proeminentes, diz John Byrne, diretor de pesquisa da executivos da firma de recrutamento americana Boyden Global Executive Search no Chile.
Em geral, diz Byrne, diretor de projeto é um cargo de US$350.000 a US$400.000 por ano na América Latina, comparado com US$300.000 a US$350.000 um ano atrás.
Byrne acrescenta que os bancos também estão tendo dificuldade para preencher posições de destaque. A Boyden Chile está procurando um vice-presidente de planejamento e controle para um banco local há mais de seis meses, diz ele. “Encontramos alguns possíveis candidatos”, diz, mas outros bancos também fizeram ofertas e eles não acertaram com o cliente de Byrne.
Gerentes de investimento para clientes ricos de bancos agora podem esperar uma oferta de salário 40% mais alta para ir trabalhar num concorrente do mesmo porte em mercados como México, Chile, Brasil e Colômbia, diz Manuel Corsino, um recrutador de Boyden para a América Latina baseado na Flórida e especializado no setor financeiro. Isso se compara a 10% a 20% nos EUA, diz ele. O custo de preservar esses profissionais também está subindo, com bônus de retenção – dado a recém-contratados sob o compromisso de ficarem um certo número de anos no emprego – em alta de 300% diz Corsino.
Mas nem todo mundo está reclamando. O diretor de recursos humanos do Citigroup Inc. para a América Latina, José Martí, disse num e-mail que “o Citi não tem experimentado nenhuma dificuldade recentemente em preencher posições de alto nível na América Latina”. Contudo, Martí admitiu que “o Brasil tem apresentado desafios diferentes”, com “uma oferta limitada de talentos de alto nível” que está elevando os níveis de remuneração, disse.
Na verdade, as economias mais aquecidas da região estão absorvendo quase toda a mão de obra disponível, não apenas a qualificada, com o Brasil registrando um desemprego de 6,1% em janeiro que, embora mais alto que o de dezembro, foi o menor para o mês desde 2003, segundo o IBGE. A renda média no país foi de R$1.538,30, 5,3% mais alta do que um ano antes. Uma escassez de mão de obra qualificada tem sido observada em várias indústrias no país todo.
No topo da pirâmide corporativa, o salário médio de um diretor-presidente ou equivalente no Brasil subiu 19% entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011, para R$50.266 por mês, segundo dados da pesquisa trimestral da Catho Online, que ela informa ter ouvido 140.000 pesquisados.
Silvestri, da Rio Bravo, diz que o impacto da escassez de diretores vai além dos custos trabalhistas. “Eu já tive de atrasar alguns projetos” em empresas que a Rio Bravo controla devido à falta de gerentes, diz, sem dar detalhes. Agora sua firma está investindo em treinamento interno, recrutando profissionais jovens e tentando ensinar-lhes novas habilidades.”


Pra quem gostou e quiser ler mais, achei essa outra matéria (em português de Portugal), muito interessante:
 
Procura-se CEO


A actual tendência para a queda de executivos de grandes empresas internacionais, revela que o conceito de liderança e o perfil dos actuais líderes não está ajustado à realidade do mercado actual.
O sonho da esmagadora maioria dos executivos de alcançar o posto de Chief Executive Officer (CEO) numa grande empresa, considerado por muitos o apogeu da sua carreira profissional, está a revelar-se nalguns casos um grande pesadelo. Um recente estudo de uma conhecida empresa multinacional de consultoria revelou que 60% dos directores com condições para serem promovidos a CEO entre as mil maiores empresas americanas, disseram não desejarem o posto. Nem mesmo a realização profissional, a compensação financeira e o status daí decorrente são suficientes para acabar com o receio de sofrerem as pressões que já fizeram como vítimas nos EUA, por exemplo Carly Fiorina (HP) e Michael Eisner (Disney), somente para citar os casos mais famosos.
O motivo é de fácil justificação. Os líderes são confrontados com exigências cada vez maiores nos mais diversos níveis. Se não vejamos: satisfazer os accionistas, gerar resultados no curto, médio e longo prazo; gerir, orientar e motivar colaboradores; sem esquecer as exigências da vida em família e em sociedade. Se a tudo isto juntarmos a responsabilidade e a pressão de um cargo de elevada responsabilidade, é fácil entender a dificuldade sonhar com um cargo deste nível.
Para equacionar o problema e dar resposta a todas as expectativas, consultores, especialistas e académicos têm proposto diversos perfis: o líder carismático, o de elevada performance, o que trabalha bem em equipa, o comunicativo, etc. Todos estes estudos abordam exemplos de casos procurando mostrar que o seu modelo é o que trará os melhores resultados para as organizações.
Porém, quando analisamos os líderes que conseguiram vencer todas as dificuldades e desafios, o que se constata é de que todos reúnem, em maior ou menor grau, o carisma, a busca pela melhor performance, pragmatismo, ética, comunicação, etc. O que os diferencia é a sua capacidade de se alinharem com a cultura, a missão e os valores da organização onde actuam, utilizando as suas qualidades de acordo com o que os rodeia no momento.
Infelizmente, não há uma fórmula secreta para construir um líder. Se o cenário onde actua não estiver alinhado com o seu perfil (competências) o sucesso será pouco provável. A característica que parece ser a mais importante da actualidade é a liderança dinâmica, que pode ser resumida como sendo a capacidade que o líder tem de se moldar ao cenário actual, acompanhando as suas transformações e assim conseguindo os resultados desejados. Esse líder tem sobretudo dois desafios: Por um lado, ter o discernimento suficiente para verificar o alinhamento das competências e motivações com as tarefas dentro deste cenário e ao mesmo tempo saber identificar, avaliar e entender o cenário.
Se desenvolver o auto conhecimento depende praticamente da pró actividade do líder, a identificação dos cenários exige uma abordagem mais externa, contando com a ajuda de sua equipa e rede de relacionamentos. O melhor ponto de partida é, desde logo, analisar os cenários nos seus diversos níveis, a saber: interno (organização); interacção operacional (clientes e fornecedores); estratégico (o mercado e os seus agentes); político-social (a comunidade e a sociedade em que a organização está inserida e os seus agentes políticos) e a ambiental (o meio ambiente e as suas influências na organização).
Para cada conjugação de cenários teremos necessidade de características diferentes, umas mais fáceis e outras mais difíceis de serem desenvolvidas. As competências devem estar baseadas no uso integral de toda a capacidade racional e emocional, unindo de forma ressonante o tangível e o intangível, a realidade e a imaginação, o planeamento e a intuição, a racionalidade e a paixão, o concreto e o abstracto, o óbvio e o subtil. Dessa forma, é possível construir um potencial para a acção ajustado à diversidade de exigências no teatro das operações do CEO. Praticar a chamada liderança dinâmica é estar permanentemente em profundo contacto consigo mesmo, com as pessoas e o ambiente que o cerca. Os resultados alcançados por esse novo perfil de líder reflectem-se expressivamente, não apenas nos resultados anuais das organizações, mas também na satisfação pessoal dos executivos, colaboradores e accionistas. É este o perfil do CEO do futuro. Será que eles já andam por aí?


(EUU TÔ AQUII!! rsrsrs)
Falo sério!

Leitura rápida

quarta-feira, 16 de março de 2011

Bom dia!



Todo dia de manhã quando chego no trabalho gosto de tomar café lendo meus e-mails, newsletters, sites que acompanho. Então resolvi fazer um apanhado diário ou temporário de notícias interessantes que encontro na internet.

Aí vão algumas manchetes interessantes pra você acompanhar o que anda acontecendo de relevante na nossa economia:


Valor Online

>>Efeito Japão se espalha na economia
A paralisação de boa parte da máquina produtiva do Japão, a terceira economia mundial, espalha dificuldades para toda a rede integrada de fabricação regional asiática, em uma cadeia de consequências que atinge o Brasil.


Brasil 247/Poder

>>O temor dos EUA de ficar sem petróleo devido à crise no oriente médio pode favorecer o etanol brasileiro. Obama discutirá o assunto em sua visita ao país

Até hoje, o combustível brasileiro sofre com uma forte taxação para não prejudicar as vendas dos produtores locais de etanol à base de milho, muito mais caro do que o similar brasileiro. A crise no Oriente Médio poderá dar impulso aos entendimentos entre Brasil e EUA na área de energia.


>>Nos EUA, número de leitores e a receita de publicidade on line já superam os da mídia impressa

14 de Março de 2011 às 19:24
O que vinha se desenhando nos últimos anos, finalmente aconteceu. Uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center mostra que, pela primeira vez, o número de leitores e a receita publicitária dos sites de notícias ultrapassou os dos jornais impressos nos Estados Unidos.


Joelmir Beting (http://www.joelmirbeting.com.br/)

>>BC, inflação e jurosA alta diretoria, presidente inclusive, do Banco Central se reúne nesta segunda com economistas de bancos e consultorias em São Paulo. Alexandre Tombini e seu pessoal ouvem o mercado antes de fechar o primeiro Relatório de Inflação do governo Dilma, a ser divulgado no final do mês e referente a janeiro/março.


>>Comércio começou bem o ano

O IBGE divulgou, nesta terça-feira, o resultado do comércio varejista em janeiro: crescimento de 1,2% no volume de vendas e de 1,1% na receita, em relação ao mês anterior (o dado do volume tem ajuste sazonal e o da receita é nominal). A alta foi de 10,7% nos 12 meses encerrados em janeiro.


Editora Forma (http://www.editoraforma.com.br/)

>>Varejo de materiais de construção deve movimentar R$ 76,4 bilhões em 2011

15/03/2011
De acordo com o Pyxis Consumo, ferramenta de potencial de mercado do IBOPE Inteligência, o gasto per capita do brasileiro com material para construção será de R$ 469 em 2011. Região Sudeste é a que apresenta maiores índices.


AdNews (http://www.adnews.com.br/)

>>Revistas têm alta de 7% em circulação

15/03/2011

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) realizou um levantamento preliminar que indica crescimento em torno de 7% na média de circulação das revistas filiadas em 2010. A comparação com 2009 abrange publicações semanais, quinzenais e mensais.

A soma ponderada das três periodicidades, que inclui todos os exemplares comercializados no ano, aponta para um total de 340 milhões de exemplares no ano passado, contra cerca de 319 milhões em 2009. O levantamento feito pela entidade deve ter os números ainda mais refinados, com a conclusão dos processos auditoriais.
 M&M Online
>>Twitter registra um bilhão de posts por semana
Em comemoração ao quinto aníversário do Twitter, uma nota oficial apresentou novas estatísticas e celebrou o rápido ritmo de crescimento do microblog. Atualmente, aproximadamente um bilhão de tweets são postados por semana pelos usuários – uma média de 140 milhões de tweets por dia.

Este é um conselho que eu dou a todas as pessoas que querem aprender sobre economia, os indicadores (muitas vezes desconhecidos), coisas que parecem "monstros" podem se tornar muito familiares pra você. Digo isso por mim mesma que estou entrando no "mundo dos negócios" agora e tenho ainda tanto pra aprender.
Newsletters as vezes são chatas, mas não custa nada uma leitura dinâmica, selecionando os melhores tópicos pra adquirir informação e conteúdo.

Estou preparando um post com os melhores twitters pra se seguir (na minha opinião), aguarde...

Bom trabalho!